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7+: Censura

Em dias de Marchas da Família com Deus e outras homenagens aos 50 anos do golpe militar no Brasil, nada como “celebrar” a maior contribuição do período para o cinema: as centenas de filmes censurados em território brasileiro. Essa foi a época da profissionalização da censura, quando censores, concursados, resguardavam o público de mensagens comunistas (ou “esquerdistas”), atentados à moral, aos bons costumes e às instituições (tais como adultério, homossexualismo, palavrões), enfim, tudo que fosse “contrário aos interesses nacionais”.

Porém, se engana (ou não tem memória) quem pensa que a censura tenha se dado apenas durante a ditadura ou vigência do AI-5, entre 13 de dezembro de 1968 e 13 de outubro de 1978. Em diferentes épocas, a fim de defender interesses de grandes corporações ou a imagem de personalidades notáveis, diversos filmes tiveram (alguns ainda têm!) limitado seu acesso ao público brasileiro.

Conheça sete produções, nacionais e internacionais, de algum modo censuradas em nossa pátria amada – e às quais você tem acesso em tempo de democracia (ou quase).

 

7. Amor Estranho Amor (idem, 1982), de Walter Hugo Khouri

 

6. A Serbian Film - Terror sem Limites (Srpski  film, 2010), de Srdjan Spasojevic

 

5. Eu Vos Saúdo Maria (Je vous salue, Marie, 1985), de Jean-Luc Godard

 

4. Macunaíma (idem, 1969), de Joaquim Pedro de Andrade

 

3. Terra em Transe (idem, 1967), de Glauber Rocha

 

2. Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971), de Stanley Kubrick

 

1.  Muito Além do Cidadão Kane (Beyond Citizen Kane, 1993), de Simon Hartog

Comentários (31)

Omr Mntr | sábado, 05 de Abril de 2014 - 19:54

Seria interessante ter um pequeno comentário ou descrição explicando pq os filmes estão na lista. Os filmes que assisti eu compreendo os motivos, mas outros ficam jogados e não disperta o interesse para assistir.😋

Conde Fouá Anderaos | sábado, 12 de Abril de 2014 - 11:31

\"Só pra deixar em evidência meu pensamento aqui: Glauber Rocha é foda pra caralho! Quer dizer,era...\"

Entendo que o amigo se refere ao fato de Glauber ter morrido. No entanto ele ainda é foda, seus filmes são como obras de arte. Podemos nos referir a alguns como vi um \"Glauber\" ontem, como faríamos se estivéssemos no Prado e víssemos um Velazques, ou seja a obra carrega a perenidade do artista.

Rodrigo Torres | sábado, 19 de Abril de 2014 - 13:08

Bastou ler um parágrafo para ver que a matéria é interessantíssima. Uma aula!

https://meucinediario.wordpress.com/2012/07/

César Barzine | quarta-feira, 28 de Março de 2018 - 17:07

Bem escolhido, esse primeiro lugar.

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