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Especial 10 Anos Cineplayers - Filmes de 2007

O aniversário do site ficou para trás, mas ainda há muito o que rolar como comemoração. Nesta sexta edição do especial que está revisitando ano por ano desde  que o Cineplayers foi criado, cada editor seguiu a linha da árdua tarefa de selecionar apenas um filme por ano para falar sobre ele, sem qualquer restrição, seguindo apenas sua data de lançamento original (e não a do Brasil). Filmes bastante conhecidos do público do site deram as caras, assim como algumas obras que merecem ser descobertas, cobrindo uma boa parcela do que foi lançado naquele ano. A ausência dessa vez ficou por conta do nosso editor Luis Henrique Boaventura, que, com problemas familiares, irá retornar apenas na edição de 2006 (sua escolha havia sido Traição em Hong Kong, de Olivier Assayas).

Não se esqueça de comentar e, se perdeu alguma edição anterior, de visitá-la agora:
2008, 2009, 2010, 2011, 2012.

Sem maiores enrolações, vamos aos filmes de 2007!

 

4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, de Cristian Mungiu

A ascensão do cinema romeno em meados da década passada atingiu seu ápice em 2007, quando 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias foi agraciado com uma Palma de Ouro unânime em Cannes. E não era pra menos: por meio de longos planos, ilustrados por uma fotografia tão dessaturada quanto a trilha é escassa, conduzidos por uma câmera incômoda, ora estática, ora em mãos, Cristian Mungiu criou uma narrativa realista e angustiante, capaz de conferir a urgência da situação em que se encontram as duas protagonistas, prestes a cometer uma violação prevista pelo governo ditatorial de Nicolae Ceausescu. Tal atmosfera, sufocante, poderia tornar o segredo de Otilia e Gabriela menos impactante, até que Mungiu marca aquele microcosmo da Romênia comunista, falida enquanto economia, política e sociedade, pela perturbadora imagem de um feto abortado. Acima de tudo, obra-prima que consolida o cinema romeno e uma geração com identidade própria, avessa a convenções estéticas que confrontariam a observação de uma sociedade herdeira do caos.

- Rodrigo Torres de Souza

 

À Prova de Morte, de Quentin Tarantino

Mais do que ninguém., Quentin Tarantino crê no cinema enquanto espaço de incitamento constante (seja pelo viés da violência estilizada ou pelo da habilidade com que desenvolve diálogos) e sempre busca no que já é clássico e ossificado uma nova condição de existência; seus filmes não são apenas colchas-de-retalhos cults de um cinéfilo inveterado, mas, acima de quaisquer classificações, manifestações de uma arte puramente contemporânea (pós-moderna, como queiram), que não se perde em devaneios comuns àqueles que sempre buscam amparo em uma suposta Idade de Ouro (particular ou do cinema de modo geral) e estetizam o passado de forma vazia. Assim como um de seus principais mestres, Brian De Palma, Tarantino se apodera daquilo que circunda um universo e ressignifica seus ícones, fazendo com que os tiros, socos e explosões do cinema de gênero de nosso tempo não sejam apenas simples repetições de atos já realizados por algum autor de filme B, mas possibilidades de novos sentidos que vão além do gesto e que privilegiam o contexto. À Prova de Morte, como todo bom Tarantino, é um filme que reproduz, sob o fio da navalha, o amor do diretor pela arte de filmar, sem, todavia, parecer somente uma obra insuflada de paixão descomedida e homenagens esganiçadas às sessões das Grindhouses. É muito mais que isso. E é quase tão excitante quanto uma lap dance.

- David Campos

 

Desejo e Reparação, de Joe Wright

Certos momentos marcam Desejo e Reparação como uma obra a ser contemplada e Joe Wright como um diretor de grande potencial – mas que parece ter adormecido depois daqui. Primeiro, as repetições de cena em todo primeiro ato, que revelam diferentes visões de um mesmo acontecimento. Cada qual completando para o espectador a realidade, mas expondo a visão subjetiva de cada personagem. Mais adiante, um brilhante plano-sequência. O longo passeio da câmera pela praia povoada de soldados. Por fim, a revelação final. O choque. O instante em que o espectador é derrubado e levado à emoção. A mensagem da arte como fuga possível para remediar o passado. Na liberdade criativa, tudo cabe. Vale mudar o destino, os fatos e reparar os danos. Vanessa Redgrave tem um monólogo forte e arrebatador. Pequenas irregularidades não escapam, mas ao juntar todos os elementos em um só pacote, tem-se algo a admirar.

- Emilio Franco Jr.

 

Os Donos da Noite, de James Gray

Em diálogo direto com o cinema policial e de ação frenética dos anos 70, James Gray soube imprimir sua marca a esta produção ancorado em uma premissa esgarçada: o conflito entre a lei e o crime. Ignorei-o solenemente quando esteve em cartaz nos cinemas e lamento. O realizador centra sua narrativa na figura a princípio ambivalente de Bobby Green (Joaquin Phoenix), cujos valores morais são cobrados de modo pétreo, exigindo a escolha de um lado e a automática contrariedade ao outro. O cenário é a Los Angeles oitentista, época do surgimento de uma nova e potente droga que vem fazendo a fortuna de empresários do “ramo”. Em pouco menos de duas horas, a câmera perscruta e escava as emoções mais resguardadas do protagonista e o arremessa em combates de ordem física e moral que respondem por sua revolução interior. Entre as várias sequências eletrizantes, destacam-se a tentativa de escuta de Bob no covil dos traficantes e a perseguição ao seu carro sob chuva torrencial, ambos eventos de desdobramentos trágicos. Grandiloquência e intimismo em um só filme.

- Patrick Corrêa

 

Eu Sou a Lenda, de Francis Lawrence

Will Smith andando nas ruas de uma metrópole como Nova York, abandonada de civilização, com a vegetação crescendo em pleno centro da cidade, é uma imagem que me chama a atenção até hoje, sempre que penso nela. A solidão apenas diminuída pela companhia de seu fiel cão é arrepiante, pois Smith consegue carregar o filme sem problemas e mantém a tensão, causada pela presença constante do medo e do perigo. Mesmo com ausência de ação na maioria do filme, o que vai contra a proposta de cinema com que os fãs de Will Smith estão acostumados, Eu Sou a Lenda foi um dos maiores sucessos de 2007, nas salas e nas locadoras, meses mais tarde. Até hoje se especula sobre uma sequência para o filme (cuja história se passaria antes desta), mas não há nada confirmado e, sinceramente, acredito que seja desnecessária.

- Josiane K.

 

Falsa Loura, de Carlos Reichenbach

O canto de cisne de Reichenbach é um dos filmes-síntese da sua carreira. A cruza entre todas as fases e influências do cineasta-cinéfilo resulta em um poderoso filme sobre a classe operária e o sexo feminino, que conjuga sob o mesmo teto a Boca do Lixo, os conceitos de Platão sobre dor e prazer e a própria mitologia cinematográfica. Encontro do erotismo kitsch, do realismo visceral do cinema contemporâneo e do formalismo radical dos novos cinemas, Carlão compôs uma obra inimitável, onde a personagem de Rosanne Mulholland irá concordar com um faustiano pacto com o mundo para conhecer seus ídolos e encarnar a contradição entre libertação e subjugação que ainda persiste nos dias de hoje. A guerra sutil encenada à nossa frente nos nossos tempos é a mesma que ele, junto com seus ídolos, filmou por todo o século vinte. Com um fôlego profundo e furioso após quarenta anos de cinema, Falsa Loura é um filme que esbanja força imagética em suas contradições estéticas e dramatúrgicas entre questões sexuais, identitárias, sociais e existencialistas; e poucos recentemente encarnaram tão bem esse conflito tipitcamente brasileiro quanto Reichenbach e sua protagonista.

- Bernardo D. I. Brum

 

Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho

É jogo ao qual estamos submetidos toda a vez que sentamos na frente de uma tela para acompanhar um filme, com a diferença que desta vez nos é jogado na cara o quão é fácil manipular um espectador através da encenação. Tanto que, após ouvir a mesma história por mais de uma vez, contada ora por uma atriz, ora pela autora real (sem que saibamos qual é qual), somos capazes de nos comover novamente, chorar de novo pela mesma situação, rir de novo pela mesma situação, mesmo com algumas pequenas diferenças entre ambas. O tom documental não se distancia da ficção, como todos pensam, e aqui Coutinho brinca na linha tênue, documentando o ficcional e tornando mentira aquilo que aconteceu de verdade. As atrizes entram em cena para provar o mimetismo de sua profissão, e o diretor entra numa discussão mais ampla sobre a eterna questão de arte que imita a vida, que imita a arte, até tudo se tornar um ciclo tão fechado que já não importa mais o que é mentira e o que é verdade, ou quem é atriz e quem não é. O importante é poder acreditar naquilo que se vê no cinema, seja realidade ou ficção, e conseguir se emocionar com aquilo quantas vezes for possível, como um bebê que é capaz de rir cem vezes da mesma careta, desde que ela continue engraçada.

- Heitor Romero

 

Juno, de Jason Reitman

Jason Reitman quase não sustenta a genialidade do roteiro da canadense Diablo Cody por toda a duração do filme, mas os dois terços iniciais acabaram por se tornar uma referência às comédias em Hollywood nos últimos anos, com gente ordinária disparando diálogos ácidos a mil por hora, tirando sarro do neo-conservadorismo dos tempos atuais. É um humor tipicamente norte-americano, de gente capaz de rir de si próprios, de suas mesquinharia e sordidez. Não é fácil: a maioria dos maus comediantes apenas riem jocosamente dos outros, criticando tudo. Juno é um bom produto dessa sofisticação até hoje não muito bem compreendida.

- Demetrius Caesar

 

Não Toque no Machado, de Jacques Rivette

Desde o começo, há em Não Toque no Machado um desarranjo completo que condena seu casal principal. O homem entra condenado de antemão no filme de Jacques Rivette. Armand é um herói de guerra por ter escapado de um campo de prisioneiros durante as lutas napoleônicas, visto como uma curiosidade social nos meios parisienses por sua glória passageira. É nessas condições, sem que lhe atribuam uma história pessoal anterior a esses acontecimentos, que ele se aproxima de Antoinette, por vontade desta, após um primeiro diálogo que resulta em visitas diárias constantes, e toma por amor o que deveria apenas ser uma série de encontros e flertes sociais. Um romance de horror incontido. Cada plano na igreja, na abertura, com a clausura de um espaço dividido por cortinas vermelhas, ou nas reuniões sociais nos salões durante o flashback do filme, se constituem de um peso como se o tempo e o ar desses ambientes trabalhassem para sufocar o protagonista masculino, que se diz detentor de um pacto com o Destino, podendo atrasá-lo ou adiantá-lo, como a um relógio. Até descobrir amargamente que o amor pode ser uma guerra mais dura do que a travada nos campos de batalha. Meu filme favorito dos anos 2000.

- Vlademir Lazo

 

Onde os Fracos Não Têm Vez, de Ethan Coen e Joel Coen

Onde os Fracos Não Têm Vez é um daqueles raros filmes que crescem a cada nova visita. O trabalho que consagrou de vez o talento dos irmãos Coen (ao menos frente ao Oscar) é uma obra densa e com variadas possibilidades de interpretação, que exige a inteligência do espectador para ser completamente apreciada. Com uma direção segura, que subverte as expectativas e conduz a história em um nervoso clima de realismo, os cineastas construíram, mais do que um western moderno ou um tenso thriller, uma melancólica reflexão sobre a degradação de nossa sociedade, onde a existência vivida com valores perde espaço para a desumanização que cresce a cada novo dia. É o mal que chega sem motivo, de lugar desconhecido (representado pelo Anton Chigurh de Bardem), e desafia a compreensão daqueles que não conseguem acompanhar os novos tempos (simbolizado pelo xerife de Jones). Uma mensagem forte, transmitida de maneira sutil através de nuances do inteligente roteiro, com personagens e cenas repletos de significados. Um dos poucos filmes recentes que parece não causar controvérsia quando chamado daquilo que realmente é: uma obra-prima.

- Silvio Pilau

 

Ratatouille, de Brad Bird

O tempo foi injusto com Ratatouille. Passados alguns anos de seu lançamento, ele parece ter perdido espaço na preferencia do público para outros filmes mais famosos, mas claramente inferiores da Pixar (alguém falou Wall-E por aí?). Umas das suas primeiras virtudes, que costuma passar batida do público, é separar adequadamente o mundo dos ratos e dos humanos. Com isso, a obra escapa de um dos problemas responsáveis pelo insucesso de Carros (que alija completamente os humanos da história) e Up – Altas Aventuras (cujos cachorros falantes era difícil de engolir), e permite que embarquemos de imediato na jornada de Remy, o ratinho com um improvável dom culinário, e que sonha tornar-se o maior chef de Paris. Aliado a isso, Ratatouille tem uma das melhores premissas de todos os desenhos da Pixar, simbolizado no slogan de Gusteau, o mentor de Remy: “Qualquer um pode cozinhar”. Pode parecer piegas, mas tem classe. Para fechar com chave de ouro, Ratatouille traz a sequência mais emocionante – e proustiana – de 2007, quando Anton Ego (excelente nome de personagem), o severo crítico gastronômico, transforma o prato servido pelo ratinho na sua madeleine e se desarma para a vida. É tempo de se dar o devido crédito a  Ratatouille, talvez o melhor filme da Pixar após a trilogia Toy Story.

- Régis Trigo

 

Sangue Negro, de Paul Thomas Anderson

Duas histórias são desenvolvidas em aspectos diferentes, a de um pastor – secundário – e a do empresário Daniel Plainview. A religião e o capitalismo são evocados, engrenagens que movimentam os Estados Unidos. Essas se sobrepõem à narrativa. A segunda é o que explana o filme através de um personagem arredio ao ser humano, Plainview, que em determinado momento se vê em relação com a figura de um religioso asqueroso, um leviatã vivido por Paul Dano. Edifica-se a ascendência financeira em terras vendidas sobre sangue negro, negligenciando tudo em volta. A trilha sonora atordoa. A câmera de Paul Thomas Anderson enfoca Plainview e seu império. Os dois dividem o mesmo panorama com o homem à frente. O entendemos como parte instantânea daquele universo, sobretudo quando sujo de petróleo. É seu nascimento simbólico. Algumas cenas são silenciosas, apenas observamos o crescimento/declínio. “Sangue Negro” é uma alegoria a respeito da sociedade americana, culminando na desgraça. Talvez daqui a uns 10 anos possa ser considerado um clássico. Alguns já o contemplam. Daniel Day-Lewis entrega uma das atuações mais primorosas do cinema com um personagem imortalizado pela ambição e devorado pela glória.

- Marcelo Leme

 

Senhores do Crime, de David Cronenberg

David Cronenberg embrenhava-se no mundo do crime organizado em um dos filmes mais gritantes de 2007. O diretor repetiria aqui a combinação bem-sucedida que tinha feito com o ator Viggo Mortensen em Marcas da Violência. Esses dois filmes possuem uma estrutura mais tradicional, o que permitiu que ambos fossem sucessos comerciais moderados, algo que poder-se-ia dizer quase ausente na carreira de Cronenberg. Apesar disso, a atmosfera Cronenbiana está lá e fez com que seus fãs não ficassem desapontados, de forma geral. O diretor não poupa o espectador da violência e brutalidade, incluindo a cena da luta da sauna, icônica e não surpreendentemente corajosa. Além disso, o plot é interessantíssimo, culminando em um final-surpresa que ajuda a transformar Senhores do Crime em uma experiência peculiar, que cresce na mente do espectador com o passar do tempo e impressiona pela crueza.

- Alexandre Koball

 

Superbad - É Hoje, de Greg Mottola

Se pararmos para fazer uma pequena análise sobre a juventude e o cinema, fica fácil perceber que há um certo padrão em filmes que marcaram suas respectivas épocas; tivemos American Pie nos anos 90, os trabalhos de John Hughes nos anos 80, Loucuras de Verão nos anos 70 e por aí vai. Nesse sentido, não é difícil perceber que Superbad será o grande representante dos anos 2000. Não importa quantos filmes do tipo sejam feitos, eles continuarão surgindo e serão sempre como novos, pois novas gerações crescerão e precisarão de filmes que dialoguem com seus pensamentos, que os ajudem a entender melhor o mundo e, porque não, que ajudem o mundo a entender melhor o que se passa em suas cabeças. Cabe ao filme apenas a responsabilidade de alterar uma coisa aqui ou ali, incentivar o imprevisto e criar personagens marcantes para a eternidade. Se hoje olhamos para um Curtindo a Vida Adoidado e sentimos saudades da nossa adolescência, Superbad nos faz sentir exatamente da mesma maneira de quando tínhamos nossos 16, 17 anos, a idade de Seth, Evan e Fogell - ou melhor, o já lendário Mc Lovin. Por isso que filmes como esse são tão indispensáveis ao cinema, pois resgatam sentimentos que o tempo já carregou de nós há anos.

- Rodrigo Cunha

 

Zodíaco, de David Fincher

A obra de Fincher divide-se entre bons e médios filmes com grandes insights sobre a vida contemporânea nas grandes cidades, especialmente no que se refere à relação entre a natureza violenta e corruptível do homem com o espaço e o tempo retratados. E é em Zodíaco que sua visão de mundo trabalhada desde Se7en (um desesperançoso olhar sobre este mundo em que à medida que nos aprofundamos mais convictos ficamos de que não é nele que gostaríamos de criar nossos filhos) encontra a forma mais precisa — na estética, narrativa, discurso etc. Fincher dilui o filme por entre diversas linhas do cinema policial sobre violência urbana no século XX, jogando todos estes elementos dentro de um caldeirão — filme de serial killer, investigação policial, relação entre mídia e mito, paranoia e obsessão, a tensão que se instala durante a Guerra Fria ao final dos anos 60/início dos 70, quando a insegurança está presente em cada esquina e possui uma textura muito viva e palpável, mesmo período em que o próprio cinema passaria a se relacionar com maior frieza com o registro/encenação da violência  — para construir um ambicioso painel sobre o tema, cujo principal mérito é um domínio perfeito da relação de seus personagens com a ação, onde o tempo que passamos com cada um destes homens durante os diversos desvios narrativos parece extremamente significativo para compreendermos a força do filme em sua totalidade (é talvez o filme recente que melhor justifique sua longa duração).

- Daniel Dalpizzolo

Comentários (57)

Wellington Lima | domingo, 20 de Janeiro de 2013 - 08:28

Deixaram de fora "Na Natureza Selvagem" e "O Escafandro e a Borboleta" mas o superestimado "À Prova de Morte" tinha que estar na lista. 😏

Jairo Simões | terça-feira, 22 de Janeiro de 2013 - 11:16

Deu vontade de aplaudir de pé o comentário do Marcelo Leme para Sangue Negro. Show de bola! Marcelo Leme é o cara (3)

Jairo Simões | terça-feira, 22 de Janeiro de 2013 - 11:18

E o comentário para Onde Os Fracos Não Tem Vez do Pilau ficou ótimo tbm!

Alexandre Barbosa da Silva | quarta-feira, 23 de Janeiro de 2013 - 07:13

Quase nunca concordo com o Demetrius, mas desta vez foi diferente. Sangue Negro talvez seja um dos melhores filmes da década passada (acho muito melhor do que Onde os Fracos Não Tem Vez, e olha que eu adoro esse filme dos Coen). Bem lembrado Marcelo!

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