(The Haunting, EUA, 1999).
Diretor: Jan de Bont. Elenco: Lili Taylor (Nell), Liam Neeson (Dr. David Marrow), Catherine Zeta-Jones (Theo), Owen Wilson (Luke Sanderson), Virginia Madsen (Jane), Todd Field (Todd), Bruce Dern (Sr. Dudley), Marian Seldes (Sra. Dudley), Michael Cavanaugh (Dr. Malcolm).
Uma mulher solitária e com problemas financeiros, aceita, mediante remuneração, o convite para comparecer à mansão Hill House para participar de uma experiência sobre insônia. De acordo com a seleção preparada por sua secretária, o Dr. David Marrow fica sabendo quais as pessoas que melhor se enquadram no perfil desejado. Sua intenção é ficarem todos (ele e três participantes) confinados em uma misteriosa mansão, chama Hill House, desocupada e abandonada durante mais de um século, onde devem ocorrer as experiências. O que o médico pretende, na realidade, é testar a reação das pessoas diante do medo, e nada melhor do que pessoas que não dormem à noite. Chegando ao local, a moça fica deslumbrada com a beleza da casa. Depois chegam mais uma moça e um rapaz. O grupo é alertado pela empregada (que afirma que não pernoitará no local), que ninguém chega perto da mansão quando escurece. Assim, seus gritos não poderão ser ouvidos. Eles acham o aviso estranho, mas, quando chega a noite, passam a entender, quando se defrontam com os segredos mal-assombrados que vivem entre as paredes daquela mansão.
O diretor holandês Jan de Bont estudou na Academia de Cinema e Televisão de Amsterdã e já trabalhou como diretor de fotografia do conterrâneo cineasta Paul Verhoeven (de “Robocop”).
“The Haunting”, no original, é uma refilmagem do homônimo, nos Estados Unidos da América, mas que recebeu, no Brasil, o título de “Desafio ao Além” (1963), rodado em preto-e-branco, dirigido por Robert Wise, baseado no romance “The Haunting of Hill House”, de Shirley Jacson, e estrelado por Russ Tamblyn, Julie Harris e Claire Bloom.
Filmes sobre casarões mal assombrados são sempre muito interessantes, e esta refilmagem traz efeitos especiais considerados, até então, a última palavra em tecnologia, mostrando, de forma explícita, o que o original apenas sugeria.
O roteiro de David Self traz um início muito instigante. Podemos destacar uma ótima cena em uma escada em espiral.
Confirmando sua habilidade para criar tensão, já demonstrada em seus filmes anteriores, o holandês Jan de Bont soube dar o tempo e o ritmo certos a cada cena. Antes deste, ele dirigiu “Velocidade Máxima” (1994), “Twister” (1996).
Este é um trabalho recomendável, principalmente, pela direção de arte, de Eugenio Zanetty (de “What Dreams May Come”), pelos efeitos visuais e sonoros, e pela excelente locação. A casa, vista por fora, parece a cabeça de uma pessoa assustada, de cabelo em pé. Vista por dentro é linda, espetacular e assustadora.
Existem filmes que são feitos para os críticos, especialmente aqueles que são realizados para concorrerem ao Oscar. Mas a maioria é feita para o público. Os críticos detestam, mas o público gosta. Com o título que este recebeu em português, parece que acabou sendo mesmo amaldiçoado.
O ótimo elenco, conta com a presença de astros famosos de Hollywood, como: Lili Taylor (“O Preço de um Resgate”, “Nascido a 4 de Julho” e “Alta Fidelidade”), Liam Neeson (de “A Missão”, “Darkman” e “Além da Vida”), Catherine Zeta-Jones (de “A Máscara do Zorro”, “Trafic” e “Chicago”), Owen Wilson (de “Uma Noite no Museu”, “Zoolander” e “Armageddon”), e Bruce Dern (de “Trama Macabra”, “Amargo Regresso” e “Monster”). A música é do consagrado compositor Jerry Goldsmith (de “O Planeta dos Macacos”, “Total Recall” e “Twilight Zone”)
A edição nacional em DVD traz o filme com imagem no formato widescreen anamórfico, com áudio Dolby Digital 5.1 (em inglês, português e espanhol) e com legendas em Inglês Espanhol, português e cantonês. Inclui cenas dos bastidores apresentadas pela atriz Catherine Zeta-Jones, com legendas apenas em inglês, e dois trailers de cinema. 113 minutos.
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