Um filme que oscila entre o grande potencial de Boyle e um experimentalismo que não deu certo, rendendo duras críticas à "A Paria", descolando-o dos grandes sucessos do diretor, como o recente "Quem quer ser um Milionário" e o favorito dos cults, "Trainspotting".
Leonardo DiCaprio apresenta uma indiferença assustadora ao interpretar Richard, talvez tenha sido essa a intenção, a representação de um jovem vazio e sem entusiasmo.
O longa apresenta cenas agradáveis, como o beijo de Richard e Françoise (Virginie Ledoyen), que ao som de Porcelain se tornam poética e profunda.
Uma cena em especial destrói todo o clímax do filme, Richard correndo na mata representando um jogo de videogame, na mesma hora o telespectador tem vontade de fugir da bizarra idéia de Boyle e impacientemente conta os minutos para o fim do longa que se desestrutura por si só.
Para não aprontar somente o fiasco "A Praia" deixou guardado as belas paisagens de uma Tailândia antes da fatídica Tsunami.
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