É notório que todos acham que suas vidas dariam um livro ou, no mínimo, um filme. No entanto a geração nascida na década de 1940 e que viveu intensamente as décadas de 50 e 60 tem muita coisa pra contar. É o que acontece com Arnaldo Jabor, que fez um filme poético, sentimental e muito bonito. Como sou da mesma geração, embora não seja cineasta, nem escritor, apenas um pessoa que admira muito a literatura e o cinema, senti que o filme, embora muito bom, deixou um vazio que ainda não sei explicar qual seria. As indas e vindas do enredo, os dramalhões excessivos (porres, ciumes, discussões entre casais) talvez tenham me cansado um pouco. Ou quem sabe o grande personagem da trama, Noel, vivido esplendidamente por Marco Nanini, deveria ser mais explorado. Mas no resumo geral, o filme valeu a pena. Parabéns ao Jabor pelo seu retorno ao cinema depois de tanto tempo. Por favor, continue fazendo mais filmes.
Críticas
8,5
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário