Só quem tem 24, 25 anos como eu sabe o que foi American Pie na pré-adolescência. A chance de falar sobre sexo, ver sexo, rir sobre sexo e sobre todos os dilemas que se encontra nesse período. Lembro daquele tempo em que American Pie era O FILME a ser visto, quase que uma obrigação moral. Algo comparado ao O Exorcista, exemplo você era jovem e tinha que provar a sua coragem, então reunia o grupo a noite, em uma sala escura, colocava o VHS e assistia O Exorcista até o fim, era tarefa para bravos. Vai dormir depois disso.
American Pie teve a mesma influencia para quem quisesse pular a barreira do virgem e se aventurar no sexo oposto. American Pie falava a linguagem do jovem de forma universal, havia toda a questão vida americana, mas nós brasileiros nos víamos lá por algum motivo.
Então era necessário assistir American Pie que se perdeu com o tempo pelo excesso de continuações. Demorei para ver este e como passa seguidamente na Universal, eu assisti, fora algumas situações com Jason Biggs e outras poucas com Stiffler e Eugene Levy o filme gira em torno do reencontro e do saudosismo, deixa o festival de sexo e sacanagem para as novas produções do Seth Rogen, aqui American Pie é quase uma comedia romântica. Pecou por isso, tentou ser adulta, por isso essa foi a minha nota, prefiro o original.
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