CAP 6. DISCÍPULO DE CRONENBERG
Foi na edição de Cannes em 2012 que Brandon Cronenberg apresentou seu primeiro filme ANTIVIRAL, não por menos a expectativa para com o filme estava nas alturas, lógico muito por conta do parentesco próximo com David Cronenberg, diferente de quase todos os filhos ou parentes de cineastas famosos, Brandon seguiu o mesmo caminho do pai e entregou um filme que é acima de tudo, estranho ou melhor, muito peculiar.
O filme conta a história de um cara que, depois de se tornar infectado com o vírus que matou a estrela Hannah Geist, Syd March deve desvendar o mistério que envolve tal morte para salvar sua própria vida, Syd trabalha para a Lucas Labs, uma empresa que comercializa amostras de vírus contraídos por celebridades e as vende para fãs, o vírus do momento é uma espécie pouco conhecida que contaminou a celebridade mais badalada da vez, Syd também trafica alguns vírus desta empresa e acaba contaminado com o disputado hospedeiro de Hannag, assim depois que a mulher dona do vírus morre, descobrem que se trata de uma doença letal, ele deve correr contra o tempo para descobrir a cura e desvendar o mistério por trás da morte de Hannag.
O diretor quis não só se estabeleceu, criar um mundo utópico mas, também falar de alguns problemas da nossa sociedade, como o culto por celebridades, o limite que as pessoas ultrapassam para sustentar uma futilidade, o filme tem toda uma atmosfera apocaliptica com tons futuristicos, o filme ainda se passa nos dias atuais, e cá entre nós é absurdo pagar milhões de doláres para serem infectados por algum vírus.
Como eu disse um pouco acima, o diretor seguiu o mesmo caminho do seu pai, não por menos encontramos semelhanças com outros tantos filmes do Cronemberg pai, então a violência, o sangue, a insanidade está presente no filme o tempo inteiro, ainda assim é um ótimo inicio para o diretor que, parece que foi infectado com o mesmo vírus de seu pai, espero que ele continue traçando o mesmo caminho.
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