O filme conta a história de Francesca ( Meryl Streep), que enquanto o marido viaja com os filhos por quatro dias conhece o fotografo Robert (Eastwood)
Foi por acaso que o marido viajou e que ela ficou sozinha, por acaso ele bateu na porta dela justamente naquele dia, por acaso ele era um homem sensível do jeito que ela já sonhara, por acaso ela era tudo o que ele queria e precisava encontrar numa mulher depois de tantas.
Sim, tudo isto aconteceu, mas se eles internamente não estivessem “prontos”, não aconteceria nada. (é nossa alma a grande manipuladora).
Segundo Carl Gustav Jung: Sincronicidade. Neste caso a sincronicidade de almas, que existe pra ser compreendida, vivida, pois é mais do que mera coincidência. Nada é provocado. Simplesmente acontece.
Francesca estava na meia idade, tinha sonhos que não tinha vivido ainda. Robert era divorciado, experiente, sentia a vida em todo o seu contexto.
Ela precisava ser ouvida, ser percebida. Ele precisava ser amado. O dois internamente precisavam deste encontro, deste amor. Se iriam ou não ficar juntos não importa. Importa sim é que este ENCONTRO mude suas vidas e que esta junção equilibre e melhore suas existências.
Hermann Hesse escreveu:
''O acaso não existe. Quando alguém encontra algo de que verdadeiramente necessita, não é o acaso que tal proporciona, mas a própria pessoa; seu próprio desejo e sua própria necessidade o conduzem a isso.''
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