Jason Statham chega novamente aos cinemas. Desta vez, com outro eficiente longa de ação.
Jason Statham é um dos atores que mais vem conseguindo emplacar vários filmes seguidamente nos últimos anos. A despeito de sua qualidade, é inegável deixar de observar que o norte-americano caiu nas graças tanto do público, quanto dos produtores, dentre eles, destaque para Carga Explosiva, Adrenalina e até mesmo prova do reconhecimento de sua fase, Os Mercenários. Então, para não perder o costume, Statham novamente estrela as telonas, desta vez, vivendo o personagem já interpretado por Charles Bronson (Era Uma Vez no Oeste), nesta refilmagem e também um eficiente longa, Assassino a Preço Fixo.
Arthur Bishop (Jason Statham) é um ‘mecânico’ – um assassino de elite com um código estrito e um talento quase único na função de não só eliminar seus alvos, mas sim, não deixar rastros. Porém quando o seu mentor e amigo próximo Harry (Donald Sutherland), se torna o próximo alvo, Bishop demonstra o porquê de ser um dos ‘melhores’ e deixa de lado suas emoções, assassinando seu velho parceiro. Tendo que lutar contra um possível sentimento de culpa, Bishop acaba se aproximando do filho de Harry, Steve (Ben Foster) passando-o a treinar, sabendo que, Steve possui uma busca quase desenfreada de vingança contra o assassino de seu pai.
Assassino a Preço Fixo apresenta características que dentro de seu gênero podem surpreender, positivo e negativamente. Primeiramente encontramos uma trama, que apesar de seus exageros, é construída de maneira bem visível, e por isso, surte um resultado notório. É claro que, por exemplo, o matador perfeito, um ser quase ‘mecânico’ como o título original faz referencia, aliás, outra tradução esdrúxula… Mas enfim, o personagem de Jason Statham convidar o filho de seu mentor, que acabara de perder seu pai, vitima do próprio Statham é muito incoerente e forçado: Por mais que o sentimento de culpa fosse grande, custava deixar de lado este futuro e iminente problema de vingança?
Outro problema encontrado em Assassino a Preço Fixo reside em seu fraco clímax, muito em função de determinadas cenas de ação, sobretudo em uma tomada na cobertura de um prédio, notamos como o fator primordial destas falhas, o excessivo ‘close’ fechado, dando pouca noção ao público do que realmente está acontecendo, somando-se, encontramos também, uma resolução de fatos altamente inverossímil, mesmo sob a ótica de um longa de ação.
Em um remake do filme de mesmo nome de 1972, esta nova leitura, dirigida agora por Simon West (Con Air – Rota de Fuga e Lara Croft: Tomb Raider) e roteirizado de Richard Wenk (16 Quadras) consegue caminhar fluentemente, apesar de erros pontuais, entretanto, o surpreendente enfraquecimento em sua narrativa prejudicam sua última e real impressão. Não entra para a lista dos melhores longas de Jason Statham, mas certamente, funciona quase que igualmente aos outros.
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