Uma das mais extraordinárias aventura cinematográfica.
James Cameron depois de anos nos traz a sua mais revolucionária aventura. Ele gosta de inovar e ficar marcado por isso. Primeiro foi Titanic, que na época era o maior orçamento de todos os tempos, e agora Avatar que quebra seu próprio recorde. Mas Cemeron devia estar ocupado demais com os efeitos especias do filme que acabou esquecendo de montar um bom roteiro. Avatar tem uma bela História? Sim, Tem. Mas Cameron deixa os detalhes de lado e faz com que a trama se desenvolva com em ritmo fácil e já conhecido.
A trama já é um ponto batido no mundo do cinema, mostrando a ambição do homem em conquistar algo, fazendo de tudo, passando por cima de todos a sua volta, lutando por um único ideal: Aquilo que o deixará mais rico. Ele se voltará contra todos e até mesmo matar os que estiverem do seu caminho se for preciso. Mas Cameron tem uma carta na manga, que poderá fazer da trama, um assunto não tão batido e algo jamais visto antes: Pandora.
Pandora é algo incrível. Se existe algum mérito a ser dado à Cameron seria por ter criado um mundo tão magnífico. Cada detalhe criado, desde às plantas exóticas e coloridas, árvores gigantes, montanhas flutuantes, os animais estranhos, até o povo que habita o lugar: Os Na'vi. Uma raça humanóide que tem um estilo de vida parecida com a dos Indígenas, caçam, protegem a natureza, vivem como uma tribo onde tem um Rei e uma Rainha, tem uma certa ligação emocional e espiritual com a natureza e até a língua falada é diferente. Tudo é um espetáculo para os olhos Principalmente se estiver de noite, onde as plantas florescentes resplandecem na imensa floresta nos deixando boquiabertos pela maravilhosidade do lugar.
O ano é 2154, onde cientistas descobriram um elemento super valioso que está escondido no sub solo do Planeta Pandora. Jack Sully, um fuzileiro paraplégico, é escolhido para ocupar o corpo de um Na'vi, no lugar de seu irmão, já que o mesmo está morto e não poderá completar a missão. Jack participará do chamado Programa Avatar. Ele se infiltrará no meio dos Na'vi para estudar seus hábitos, suas culturas, aprender a falar como eles, e consequentemente descobrir seus pontos fracos para uma possível invasão. Jack conhece Neytiri, uma humanóide do planeta Pandora. E depois de uma certa convivência com aquele povo, Jack se vê apaixonado por eles, pela floresta, e certamente por Neytiri. Ele deverá escolher de que lado irá ficar: Do lado de sua raça, os humanos ou do lado de uma raça desconhecida pela qual ele acabou de se apaixonar.
Devo dizer que, mesmo nas cenas de brilhar os olhos que nos leva a conhecer Pandora, o filme demora a engatar e só pega o embalo da metade pra lá onde Pandora e os personagens já foram apresentados e a trama mostra o objetivo da história. Logo, o filme se torna um típico filme de aventura com direito a clichês de tudo quanto é tipo. E é nessa parte que o roteiro de Cameron vacila. Parecia que ele estava tão empolgado a ponto de esquecer de criar e simplismente copiar. O vilão dá as caras e a guerra começa. Ele criou um vilão chato, prepotente, que fica falando um monte de gracinhas que não tem um pingo de graça. O romance entre Jack E Neytiri não é levado tão à sério, e são pouca as cenas de romance entre os dois, visando mesmo a situação do povo Na'vi. Ora, um mocinho sempre tem que se sacrificar pra salvar a equipe, Quando tudo parece está perdido aparece uma intervenção divina para ajudar, o mocinho consegue impressionar a equipe com uma demonstração corajosa e todos se rendem aos seus pés, a pessoa só consegue se soltar de alguma coisa que a estava imprenssando quando o vilão está prestes a matar o mocinho. É obvio que você já viu cenas parecidas com essa em outros filmes. São estes pequenos detalhes que faz do filme de Cameron algo não tão inovador, esperávamos uma história revolucionária jamais vista antes, mas a única coisa inédita aqui é Pandora.
Mas por outro lado, Cameron criou uma das melhores e mais bem feitas cenas de ação e aventura, que por sinal são um dos melhores atrativos que encontramos no filme. Os helicópteros modernos, as aves gigantes, as montanhas flutuantes, todos esses detalhes fazem destas cenas uma das melhores do filme, misturando emoção, angústia, alegria, tudo no embalo de uma trilha sonora arrebatadora, que apesar de ser apenas ao som dos instrumentos, nos dá uma visão crucial nas cenas de ação, fazendo delas uma das maiores e melhores aventura cinematográfica.
Nada tira o mérito de Avatar por ser um filme comercial, afinal, este é um dos poucos filmes comerciais que merecem todo elogio e reconhecimento, e a história aqui fica em segundo plano, o que vale mesmo é a inovação de imagens, e um mundo totalmente novo. Os protagonistas do filme, que são criados perfeitamente, os olhares, o modo de andar, de se enfurecer, de chorar; é tudo feito com a maior perfeição. Avatar já está marcado na história do cinema, e que já se tornou um ícone como ”Titanic”.
Filme muito ruim... Só efeitos e deu!!