Policial durão, não segue as regras e é excessivamente violento. É, todo mundo já viu esse tipo encarnado por Clint Eastwood, Charles Bronson, Chuck Norris, Bruce Willis e tantos outros.
Em Blitz, Jason Statham é o Detetive Sargento Tom Brant. O tipo de policial com o perfil ideal para o Bope: incorruptível e truculento. Quando uma espécie de serial killer chamado "Blitz" começa a assassinar policiais em Londres, Brant se une ao novo chefe de policia (uma dupla um tanto quanto incomum) para rastrear o homicida.
Em resumo, o filme é regular. Brant é um personagem animalesco, como fica evidenciado no início do filme quando enfrenta um grupo de arrombadores de carro (provavelmente a melhor cena). Depois do início promissor, há uma queda no ritmo da história, adquirindo um ritmo mais lento. Não há mistério acerca da identidade do assassino Blitz. E eis aqui mais uma grande decepção do filme, uma vez que se trata de uma sub-espécie de punk com uma motivação até certo ponto pueril. Não muito inteligente e não muito perigoso em si, tal qual o roteiro, recheado de clichês como a falha do sistema judiciário (até parece o Brasil) e a tentação de fazer justiça com as próprias mãos. A violência do filme ao menos serve para despertar um pouco o sonolento espectador, principalmente no final, quando o personagem de Statham espanca o assassino com um pé de cabra.
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