Se não fosse pela ousadia de Sacha, Brüno seria um lixo total.
Depois de conquistar o público com sua performace em Borat e sua viagem à America, Sacha Baron Cohen, aposta novamente em um humor politicamente incorreto com críticas. Responsável por ambos os roteiros, tanto de Borat quanto de Brüno, Sacha estrapola ao tentar fazer crítica à base de um humor nada correto. Talvez o maior erro tenha sido mesmo o roteiro, que simplismente não leva a lugar nenhum, mas vamos à partes. E se em Borat, Sacha já trouxe polêmica, Em Brüno polêmica é o que não vai faltar.
Brüno é um repórter gay do mundo da moda. Após avacalhar com um desfile em Milão, Brüno é despedido. Então decide ir para os Estados Unidos afim de conquistar a fama e realizar seu sonho. E é lá que ele avacalha de vez, estrapola e arma outros barracos. Se mete em outra confusões, entrevista celebridades, vai a programa de auditórios e tudo mais. O pior é que tudo o que ele faz não tem um pingo de bom senso, fazendo das piadas, um monte de baboseiras e totalmente gratuitas.
O filme é levado com um roteiro super exagerado, com situações anormais pela qual Brüno tem de passar. Tinha hora que eu pensava que Brüno era um Débil mental, não é possível. Ele age de forma tão exagerada que não tinha cabimento algum um ser humano se comportar daquele modo, e mesmo que ele interprete um gay esteriotipado, acredito ser um exagero esse lado gay de uma pessoa, nunca vi algo parecido, a não ser que o gay esteja bêbado ou com algum problema mental. Quando que um repórter que aparenta levar a carreira a sério iria participar de um programa de auditório e revelar as atrocidades que ele faz com seu filho, achando que é algo normal?? Ou como que um repórter em seu estado normal, arrumaria faria uma tremenda bagunça em um desfile de moda importante?
Mas não há como negar: Sacha imcorpora um personagem como ninguém. Esse é o maior mérito do filme. Até mesmo as intenções de fazer crítca não deram certo. O filme é feliz em mostrar cenas ousadas como a conversa com o palestino e israelense, a tentativa de seduzir o candidato à presidência (essa cena realmente é ilária), mas algumas cenas se perdem e faz o filme parecer um tamanho besteirol, como a cena em que ele está no programa de auditório e faz aquelas loucuras com o filho adotado por ele, ou então a cena da gaiola no final, por mais que seja engraçada, é totalmente gratuita e sem o menor sentido. Quando ele quer deixar de ser gay e procura consultas com um pastor, aquelas conversas eram ilárias, e tinham certos estilo de filmagem que parecia imagens de arquivo, o que dava um certo tom de 'entrevista real' no filme. Isso aconte muito no filme, e não é ruim.
Alguns pontos se salvam, situações realmente engraçadas (algumas) mas que foram colocada de maneira infeliz no filme. Muito pontos positivos mas muito mais pontos negativos se encontram na trajetória do filme. Sem dúvidas é mais escancarado, mais ousado, mais polêmico, mais pesado do que Borat mas também é mais exagerado, mais idiota, mais forçado, mais equivocado e mais estúpido. Mesmo que as sessões de cinema tenham sido censurada, com entradas para maiores de 18 anos, posso até imaginar as pessoas saindo da sala no meio da projeção. Por isso aconcelho assistir este filme sozinho, dependendo de quem for assistir contigo.
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