Não li o livro que dá base, ao filme, embora tenha em minha bibioteca, e não tive até agora a curiosidade de lê-lo. Porém, o filme muito bem feito, bem ambientado, mostra a crueza da infância abandonada, encaminhando-os para o crime. Sobreviver como, se a sociedade tão ansiosa pela sua segurança e bem estar, acaba descuidando-se da origem. Tratado sem nenhuma concessão e também, sem tornar-se piegas, e mostrado dia a dia dessse infelizes, que um dia foram gerados, por animais, e sem querer ofender nossos irmãos animais, e como passaram a ser um estorvo, foram colocados a margem. É triste e desolador, porém, em pleno Seculo XXI, o retrato da CRACOLANDIA em SÃO PAULO, e a miséria em quase toda parte do BRASIL, no que concerne ao presente e futuro dessa infancia, está um CAOS e os nossos legisladores e autoridades (SIC), fazem ouvidos de mercador. E olham, sem querer ver, afinal, seus empregos, suas familias, seus filhos, estão seguros, para que se preocupar por tão pouco, pois não é.
Enfim, embora trate de um assunto deveras impertinente, é bem ambientado, historia bem contada, e com interpretações muito boas, de ROBÉRIO LIMA, como Professor, ANA GRACIELA, como DORA, ISRAEL GOUVEA, vivendo o SEM PERNAS e ´PAULO ABADE, como o GATO. JEAN LUIS AMORIM, parece um ator adulto, dado a autenticidade que deu ao seu personagem PEDRO BALA. E mais uma vez, parabens ao cinema brasileiro e a esta nova diretora CECILIA AMADO, que soube bem conduzir esta trama.
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