Um dos grandes clássicos da Disney, Cinderela continua marcando gerações. A Disney, que foi uma das grandes responsáveis por lançar os contos de fadas nas telas com A Branca de Neve e os Sete Anões, ressurge com um dos mais famosos fimes do genero, trazendo a história da menina que fica aos cuidados da madrasta após a morte do pai. Invejosa e malvada, a madrastra a faz de escrava e a aprisiona dentro da mansão. O Rei da Corte Real, obcecado pelo desejo de ser avô, ordena que todas as moças solteiras do Reino visite o castelo em uma grande cerimônia para a chegada do Príncipe, para que ele possa encontrar a donzela perfeita para ser a mãe dos seus netos.
Os clichês aqui são perdoados. Apesar do fato de irritar algumas vezes ser levado em consideração. O filme é repleto de magia, inocência e de um carisma fascinante. E é só se deixar levar pela história e pelos personagens tão simpáticos que logo teremos assistido a um conto de fadas mágico e satisfatório. Apesar de o filme reunir característica e ter um ar mais feminino, como contos de fadas, a menina apaixonada pelo príncipe, a meiguice, a princesinha submissa e etc...o filme pode ser apreciado por todos os olhos. É aquele típico filme que você assisti e pensa: "Minha filha (ou meu filho) vai adorar esse filme."
E outro grande e importantíssimo ponto no filme, são seus personagens super simpáticos e carismátimos. Se todos os ratinhos fossem como os daqui, eu criaria meia dúzia deles. No início da projeção, mas precisamente até os 20 minutos, acompanhamos primeiramente a narração em off, que explica o fato de Cinderela ter se tornado escrava, e logo depois sua convivência com os animais. Incluindo o gato Lúcifer, os ratinhos, o Cão, e os pássaros. O nome do gato é um das maiores brigas que a Disney iniciou com respeito a Mensagens Subliminares, como em cenas que a Cinderela diz: "Lúcifer, porque você é tão malvado?" e o que gerou polêmicas que se mantém de pé até nos dias de hoje. Não sei qual era a intenção disso, mas foi um exagero que acabou chamando a atenção.
Lúcifer apesar de ser um dos malvados da história, carrega junto com os ratinhos a parte cômica do filme, no melhor estilo Tom e Jerry. Impossível não se lembrar. Aqui, qualquer personagem tem seu espaço, tem sua função, tem seu carisma ou sua marca. Nem que seja para cantar as canções, como os pássaros ou o restante dos ratinhos que cantam lamentando pela situação de Cinderela, ou quando estão construindo o vestido. E é incrível como quase todos os desenhos da Disney possuem uma marca. Aqui é o famoso Sapatinho de Cristal, no qual cinderela esqueçe no Palácio e o príncipe sai a procura do pé que caberia no sapato. Ou então a famosa expressão usada pelos baladeiros de plantão: "Boa Noite cinderela", que seria um golpe como um sonífero.
Cinderela, apesar de ser conto de fadas bastante mágico e superficial e reunir aquelas típicas lições de moral e esquecíveis da Disney, daquelas que nos incentiva a não desistir dos nossos sonhos, a dar importância a união familiar, é uma animação vibrante e divertida.
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