Cinderella, EUA, 2015. Diretor: Kenneth Branagh. Elenco: Lily James (Ella), Helena Bonham-Carter (fada madrinha), Cate Blanchett (madrasta) Richard Madden (Kit, o príncipe), Holliday Grainger (Anastasia), Sophie McShera (Drisella), Derek Jacobi (Rei), Nonso Anozie (Capitão), Stellan Skarsgård (Grã-Duque), Hayley Atwell (mãe de Cinderela), Ben Chaplin (pai de Cinderela).
Ella é uma menina feliz, filha de pais carinhosos. Sua mãe morre cedo, e seu pai, caixeiro-viajante, se casa novamente. Para apoiar o adorado pai, a jovem recebe bem a madrasta e suas duas filhas, Anastasia e Drisella, no casarão da família. Quando seu pai morre, inesperadamente, Ella passa a ser empregada da nova família cruel e invejosa. Por viver sempre suja de cinzas, passou a ser chamada de Cinderela. Sem perder a esperança, a jovem usa, como filosofia de vida, as palavras de sua mãe: “ter coragem e ser gentil”. Ao passear pela floresta, ela encontra um rapaz que se diz um aprendiz do palácio, mas que, na realidade, é o príncipe. Acontece uma atração mútua entre o casal. Um convite aberto a todas as donzelas do reino para um baile, é a chance que ela esperava para reencontrar o rapaz. Porém, sua madrasta a proíbe de ir ao baile e, de maldade, rasga seu vestido, herdado de sua falecida mãe. Mas, aparece uma mendiga, que, na realidade, é uma fada disfarçada, que, com sua varinha de condão, muda, a vida da Cinderela.
Com direção do ator e diretor inglês Kenneth Branagh, usando, aqui, seu estilo shakespeariano, Cinderela, apesar de todos conhecerem a história e seu final, é um filme encantador, cheio de beleza, elegância e graça, com ótimos efeitos especiais.
Com roteiro de Chris Weitz, esta é uma das melhores versões já feitas em filme, que nos faz até acreditar em magia, é delicado e bonito de se ver, e nos encanta, principalmente, pela simplicidade e beleza da história. O figurino majestoso (indicado ao Oscar), é de Sandy Powell.
No excelente elenco de apoio, Helena Bonhan Carter (que fez também a rainha cabeçuda de “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton) faz, aqui, uma fada madrinha engraçadíssima. É uma ótima opção cômica. Cate Blanchett, de “Elizabeth” (1998) e mais uma dezena de filmes, está, como sempre, espetacular, e dá um show, no papel da madrasta de Cinderela. Outro ponto altíssimo no elenco é a dupla de filhas da madrasta: as atrizes Sophie McShera (no papel de Drisella) e Holliday Grainger (fazendo Anastasia) são perfeitas e surpreendentes em seu humor visual. A jovem Lily James (que merece ser vista no ótimo “Orgulho, Preconceito e Zumbis”), que encarna a personagem Cinderella, é uma atriz competente e carismática, que divide a cena, de igual para igual, com a experiente Cate Blanchett.
A edição nacional, em Blu-Ray Disc, pela Walt Disney Home Enterteinment, traz o filme no formato widescreen anamórfico, com áudio DTS-HD MA 7.1 (em inglês) e Dolby Digital 5.1 (em português e espanhol). Inclui os bônus especiais: “Um Conto de Fadas Ganha Vida”, “Teste de Figurino Divertido”, “Cenário do Baile”, “Abertura Alternativa: A Infância de |Ella”, “Os Amigos Peludos de Ella”. 105 minutos.
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