Gosto desses filmes onde a história começa com o personagem adulto que por determinado motivo atual, relembra seu passado onde a história se desenvolve, chegando então novamente até a data futura, onde o filme iniciou. Acho divertido o contraste entre os momentos passados e o presente, o que também ensina bastante sobre história e costumes, superação e evolução; a dinâmica da vida.
Um desses contrastes muito interessante que o filme mostra é observar como antigamente a sociedade parecia mais unida, saiam à rua para conversar, ir ao cinema, igreja, etc. Apesar disso continuar acontecendo, o filme mostra bem como a invenção da televisão e outros bens de consumo tornaram as pessoas mais caseiras e individualistas. Esse aspecto é mostrado do ponto de vista do Cine Paradiso, do seu auge até o fim.
A primeira parte do filme é um pouco chatinha, mas depois melhora a partir do romance do protagonista com uma belíssima italiana (a atriz Agnese Nano, muito bonita). E ficou sem esclarecimento o motivo que fez Alfredo "micar" o relacionamento entre os dois.
Critico dois pontos no filme. O primeiro é que, assim como muitos filmes antes de 1990 fora dos EUA, ele é dublado; e o segundo é que o ator que interpreta o protagonista adulto não tem nada a ver com o jovem que foi mostrado na juventude. O personagem era alegre, extrovertido, bonito. Mas escolheram um ator feio, tímido, sem graça, para fazê-lo adulto. Pegou mal.
De resto, o filme é belo e charmoso.
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