Cisne Negro não ganhou o Oscar de melhor filme de 2010 mas ficou com aquela aura de "Deveria ter ganho". Devido a isso, as expectativas são elevadas ao máximo antes de vermos o filme, e isso geralmente leva à decepções.
Trata-se de um trhiller psicológico ambientado no mundo do balé. Nina (Natalie Portman) é escolhida para interpretar os Cisnes Branco e Negro para apresentação do clássico "O Cisne Negro". Como são duas personagens de comportamentos opostos, Nina que é uma mulher doce e frágil, enfrenta dificuldades em trazer seu lado negro à tona, e por negro, entenda erótico.
Em resumo, o filme através de uma visão bem pessoal, é bom. Na verdade, para o que se propõe, é excelente. Proporciona uma excursão pelo mundo do balé, tendo como mote principal a desfiguração psicológica impulsionada pela pressão natural do papel principal, a pressão da mãe (uma ex-bailarina) e a rivalidade das colegas. Chega até a ser engraçado que o maior obstáculo para a protagonista viver o papel de Cisne Negro é sua frigidez sexual no alto de seus 28 anos. Acho que daí resultou as "cenas pesadas" que tanto comentam. Não à toa a atriz Natalie Portman estava grávida quando terminou o filme. O diretor Aronofsky aparentemente foi influenciado pelo mestre Romam Polanski, principalmente por sua obra "O Bebê de Rosemary", onde a realidade nem sempre é a que parece. Quanto a se merecia ou não o Oscar, cada pessoa julga e decide de acordo com seus próprios critérios, premiando particularmente seu filme preferido.
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