Na sexta-feira, dia 19/12, no fim de mais um dia de trabalho senti uma súbita vontade de ir ao cinema. Como cinéfila assumida, percebi que só teria “minha paz” após ver algum filme que gostasse.
Todos os filmes que eu tinha algum tipo de informação: enredo, elenco ou direção não estavam ainda em cartaz. Então , entrei no site do cinema mais próximo para ver os lançamentos do dia.
Foi assim que conheci Crepúsculo. Lembrei de comentários da minha irmã mais nova sobre um filme de vampiros baseado em um livro “teen”. Não dei muita importância na ocasião. Como fã incondicional dos livros de Tolkien, cansei de ver inúmeras produções tentando recriar o estrondoso sucesso da trilogia do anel.
Pensei se a sessão valeria o ingresso. Porém, diante das demais opções e com a “sede” de cinema que eu estava, achei até engraçado a idéia de ver um filme sobre vampiros.
Assim, fui ao cinema e vi o filme. Contrariando todas as minhas expectativas gostei do filme. Claro que percebi que a produção era grotesca. Só para falar superficialmente dos problemas: a equipe de efeitos, ou melhor, “defeitos” visuais pisou feio na bola, algumas atuações por parte do elenco são fracas (vide a família Cullen), a maquiagem é patética, a fotografia não é das piores apenas devido à beleza natural da locação de filmagem e a direção é fraca e impessoal. Resumindo, o cuidado estético do filme é precário.
Entretanto, tratando-se da sétima arte só algo me deixa realmente frustrada no fim de uma sessão. Um enredo fraco e personagens desinteressantes. Esse caso não se encaixa aqui.
Nos dias seguintes, numa pesquisa rápida na internet fui mais objetiva e busquei dados “técnicos”. A série de livros que começou em Crepúsculo é um fenômeno literário com mais de 25 milhões de cópias vendidas. Esse é o livro que simplesmente desbancou Harry Potter do topo da lista de livros mais vendidos da The New York Times. Incrível, não é?
O mais inacreditável é como algo tão promissor é entregue a uma produtora quase independente e sem tantos recursos como a Summit. Mas a indústria cinematográfica é realmente surpreendente, mesmo com os problemas já citados a seqüência do filmes foi garantida pela impressionante safra nas bilheterias de mais de 150 milhões de dólares. A continuação conta também com “reforços” como o diretor Chris Weitz (a Bússola de Ouro).
Agora, vamos aguardar a continuação...
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