“O início de uma Saga que promete”.
O meu comentário sobre este excelente filme vai ser bem rápido.
Com uma produção simples, mas ao mesmo tempo luxuosa e bem feita, “As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” nos faz entrar em um lindo mundo, chamado Nárnia, criada pelo genial C.S.Lewis.
Assim como a Terra Média, de Tolkien, Nárnia é um mundo rico e criado magistralmente. Claro, Tolkien criou uma mitologia. Mas as situações que Lewis inventou deixam Tolkien, ouso dizer, abaixo do esperado. Não me interpretem mal, Tolkien continua sendo disparado muito melhor que Lewis, mas a situação que esse nos passa (a visão) é mais criativa. “As Crônicas de Nárnia” jamais é uma cópia barata de “O Senhor dos Anéis”. Somente o universo criado pelos autores de ambas as obras se parecem, mas as semelhanças param por aí.
A Disney não foi a primeira produtora que fez algo relacionado à Nárnia. Pelo contrário, antes do filme de 2005, essa obra tinha ganho várias adaptações para o rádio e outros meios de entretenimento. No Brasil nunca foi muito conhecida, mas depois do filme a série tornou-se famosa.
Em minha opinião esse filme não deixou a desejar em nada. Desde a magia de ser criança, aquele encantamento por Nárnia, aquela terra mágica, até cenas de lutas muito bem feitas, por sinal fazem do filme emocionante e incrível (parabéns aos produtores).
Os efeitos visuais são de primeira qualidade, mas, como nada é perfeito, aqueles castores não me convenceram, soou muito artificial. Fora isso tudo foi show. O roteiro do filme, nota dez. Eu li o livro desse filme e confesso que não gostei, achei fraco e esperava mais. No cinema, o roteirista criou cenas exclusivas e que deixou o entendimento da história mais fácil. Uma adaptação de um filme tem que ter isso: fidelidade ao livro, mas características próprias (tem que criar, inventar, e não reproduzir, mas claro, não mexendo em tudo). As atuações não foram boas. A única que se salva do quarteto é a pequena Lúcia (linda). A atriz que interpretou a Feiticeira Branca, Jadis, caiu como uma luva na personagem. O que mais achei interessante, foi que apesar de má, a personagem não nos passa essa impressão, e não estou dizendo isso como um ponto negativo. A trilha sonora estava normal. Não tinha nada de mais. As cenas da batalha ficaram excelentes, chegando pertinho de “O Senhor dos Anéis”. O leão-Deus Aslan ficou convincente.
Com uma arrecadação de bilheterias ótimas, o segundo episódio ficou certo que iria ter. Eu indico esse filme para ser assistido em família. Muito bom mesmo.
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