They Live, EUA, 1988. Diretor: John Carpenter. Elenco: Roddy Piper, Keith David, Meg Foster, George “buck” Flower, Peter Jason, Raymond St. Jacques, Sy Richardson, Bob Hudson, Christine Anne Baur, Norman Alden, Dana Bratton.
Um trabalhador braçal da construção civil, chamado John Nada, chega a Los Angeles em busca de trabalho. Conhece um sujeito legal que se torna seu amigo e o leva para morar com ele em uma espécie de abrigo para os sem-teto, localizado ao lado de uma igreja. Durante uma operação, a polícia chega com tratores e destrói completamente o abrigo. Dentro da igreja, abandonada na fuga, John encontra uma caixa de papelão com diversos pares de óculos de sol que parecem comuns, mas, ao usar um deles, ele consegue enxergar as criaturas alienígenas que já estão em um processo de dominação do planeta, disfarçadas de seres humanos, e também suas mensagens subliminares, que elas transmitem através da mídia em geral; coisas como: “obedeça” (em outdoors) ou “isto é seu deus” (em qualquer nota de dinheiro).
Este é um filme do diretor especialista no gênero terror e ficção-científica, John Carpenter, também co-autor do roteiro, inspirado no conto “Eight o’clock in the Morning”, de Ray Nelson, publicado em 1963. O filme diverte do princípio ao fim, com uma mistura de ação, comédia e terror. A ideia é ótima e nos faz refletir sobre as possibilidades contidas na trama, que evidencia o conceito geral de alienação. O diretor aproveita para criticar a sociedade de consumo, e, com isso, consegue ser sempre atual, diante da submissão da sociedade na frente da TV. A trilha sonora, como sempre repetitiva, nos filmes de John Carpenter, e composta por ele, não tem muita variação do tema musical central.
O famoso ator coadjuvante Keith David, que faz o parceiro do protagonista, esteve presente em diversos filmes e dublagens de animação. Estes são alguns de seus trabalhos: “The Thing” (1982), “Platoon” (1986), “Rápida e Mortal” (1995), “Armagedom” (1998), “Pitch Black” (2000), “Crash – no Limite” (2004), e “A Viagem” (2012), No longa-metragem de animação “Hércules” (1997), dos Estúdios Disney, ele faz a voz do personagem Apolo. Em “A Princesa e o Sapo” (2009), também dos Estúdios Disney, ele faz a voz do personagem Dr.Facilier.
A bela atriz Meg Foster, com seus olhos azuis claríssimos, não emplacou grandes sucessos em sua carreira. Ela participou também, dos filmes: “The Osterman Weekend” (1983), de Sam Peckinpah, “O Padrasto II” (1989), com Terrry O’Quinn. e “As Senhoras de Salem” (2012), de Rob Zombie, e de outros menos importantes.
O protagonista, Roddy Piper, não é um bom ator, alíás não é um ator, propriamente dito, é um ex-lutador de luta livre “de mentirinha” da World Wrestling Federation-WWF, extremamente limitado para a atuação, mas próprio para o papel do sujeito que bate antes e pergunta depois. Apesar de ter participado de diversos outros filmes, não há nenhum que mereça destaque.
Para quem não sabe (e devem ser poucos), o diretor John Carpenter tem em seu currículo filmes como: “Halloween” (1978), “The Fog” (1980), “Fuga de Nova York” (1981), “A Coisa / The Thing” (1982), “Christine, O Carro Assassino” (1983), “Starman” (1984) e “À Beira da Loucura” (1995), entre outros.
A edição nacional em DVD, pela Paragon Multimídea, traz o filme no formato widescreen, com áudio Dolby Digital 5.1 (em inglês, português e espanhol). Inclui bio-filmografia, galeria de pôsteres e trailer. 95 minutos.
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