O ano que passou foi um ano diferente, não como um todo, manifestações artísticas, preconceitos, segregação racial nunca saíram das pautas de discussão, contudo, algumas vezes elas chegam no auge, como foi o caso de 2016, muito disso por conta da história da humanidade, que por longos e longos anos propagam o racismo da pior forma possível, em alguns momentos chegamos a ter nojo de nós mesmos, da nossa história -, quando o movimento Black Lives Marter uma nova onda de movimentos sociais, filmes, séries, artigos, músicas, livros, peças, passeatas, petições se iniciaram, o documentário de Raoul Peck faz parte do movimento.
O escritor James Baldwin deixou em uma carta para o seu agente o seu mais último projeto, que era terminar o livro Remember This House, que relata a vida e morte de alguns dos amigos do escritor, como Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Junior, com sua morte, em 1987, o manuscrito inacabado foi confiado ao diretor Raoul Peck. São os discursos do próprio Baldwin que se concentra a melhor parte do filme, muita coisa do que os discurdos colocam como revolta pode parecer ininteligível para alguns espectadores, simplesmente porque tiraram de cena o fato de o escritor ser homossexual, como sugerido no documentário.
O discorrer das coisas são da forma mais didática possível, de qualquer forma, é um excelente ponto de partida para a discussão de uma questão ainda atual, ainda mais nos Estados Unidos que sempre acontece casos de racismo e afins, ano passado a próprio industria de cinema sofreu com ma baixa por conta do assunto, com ideias polêmicas do ativismos, assim nos convidando a pensar sobre as ações de uma nação para com seus próprios, todas as contradições do horror do racismo aparecem sem precisar de muita coisa e as frases finais da obra resumem todo o seu intento, trazendo em si a realidade de muitas e muitas nações ao redor do mundo, ainda que seja mais forte nos Estados Unidos, precisamos de uma vez por todos, deixar de lado o racismo e enxergar que somos todos iguais.
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