Está até difícil de escrever, de tanta emoção. Meu filho de 18 anos e eu ficamos torcendo pelo pequeno Ali e sua irmãzinha, desde o início. Enquanto o pai deles nada tinha, nem mesmo dinheiro para comprar sapatos, havia outros iranianos de posses, como foi o caso do ancião que pagou pelos serviços de jardinagem e vivia numa bela mansão. Impressionante a união e cumplicidade entre os irmãos, o bom coração de ambos (como quando a menina, sabendo que o pai da garota que ficara com os seus sapatos, é cego, nada lhe diz). E como eles temiam contar a verdade ao pai. E como o pequeno Ali queria conquistar apenas o terceiro lugar na corrida, para ganhar um par de tênis. A vitória na corrida nada lhe representou, porque não ganhou o par de tênis tão sonhado. Apenas achamos que o final ficou em aberto. Lembrando que o pai deles tinha ganho um bom dinheiro pelo trabalho de jardinagem. O que foi feito dele? Moral da história: o título do filme nada tem de Filhos do Paraíso, mais parecendo um inferno. Eles nem tinham tempo de ser crianças, de brincar, só trabalhavam. Nota dez para este filme. Altamente recomendável para pessoas sensíveis e para conhecer um pouco da cultura iraniana. Esta obra de arte foi recomendada por um amigo sírio.
Críticas
10,0
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