“A brilhantina é um cosmético apresentado na forma de pomada utilizada para modelar o cabelo.”
Essa é a definição da palavra brilhantina encontrada no site de pesquisas Wikipédia, e está no subtítulo nacional do musical “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”. O tempo mencionado refere-se à década de 1950, em que era comum o uso desse cosmético, como também as maquiagens exageradas e as jaquetas de couro. O filme conseguiu embalar a juventude na época em que foi lançado, em 1978, seja pelas musicas memoráveis ou pelo casal interpretado por John Travolta e Olivia Newton-John e, até hoje, consegue ser um dos grandes clássicos do cinema pela linguagem que ele aborda.
A história se passa na Califórnia, onde Travolta vive Danny, típico garoto de colegial que precisa conservar sua imagem de “bad boy” junto com sua turma de amigos, já Olivia Newton faz o papel de Sandy, garota novata aparentemente pura e meiga. Antes do início do ano escolar, os dois passam o verão juntos em pleno romance, aos beijos na praia, mas quando o verão chega ao fim eles precisam se separar por que Sandy deve voltar para a Austrália. No entanto, ela se matricula na mesma escola de Danny sem saber que ele estuda lá. É após o reencontro que os dois voltam a viver o romance, no meio de todos os estereótipos juvenis da época.
Embora apresente uma história comum, o que é mais importante em “Grease” é a linguagem abordada. Está lá tudo o que se espera de um filme sobre adolescentes americanos no colegial: O baile de formatura, a divisão entre meninos e meninas, o cinema drive - in, os carros esportivos e o visual “topete” da “rapaziada”. Tudo isso seria, mais tarde, abordado com mais freqüência na década de 1980 com os filmes de John Hughes e de outros diretores. Mas o diferencial de “Grease” é por ele tratar esses temas de uma forma mais delicada, lembrando também que o filme é um musical.
Muitos sempre comentam sobre "Summer Nights" e "You're the One That I Want", mas toda a trilha sonora merece reconhecimento. A começar pela canção que dá título ao filme, “Grease”, tocada na abertura, depois vem as clássicas cantadas por Travolta e Olivia e, em seguida, os hits de Elvis Presley e do twist dance – ritmo que marcou a juventude da época.
Talvez para alguns, “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” possa parecer datado e cafona para os dias de hoje, mas não há quem negue a sua importância para o cinema. Assisti-lo é uma verdadeira viagem no tempo e uma garantia de diversão, não é à toa que ele é lembrando como um dos grandes clássicos musicais.
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