O estudante do colegial, com poucos amigos e uma inteligência acima da média, esse foi o ponto de partida de todas as leituras dos quadrinhos de Stan Lee, o intuito disso, sem dúvidas é atrair a garotada para o cinema, afinal de contas, um super-herói na escola, meche com as ideias da juventude, claro que, um personagem dentro da escola está sempre rodeado de clichês, como o melhor amigo “estranho”, o seu interesse pela garota mais descolada da turma, o baile da escola e por aí vai, essa última e mais nova leitura do cabeça de teia, ainda que com esses clichês, sabe usá-los a seu favor.
O Peter Parker agora está envolvido diretamente com o universo que Marvel criou. O Abutre – vilão do filme – é um operário que trabalha para a prefeitura e que por um acaso está carregando os entulhos da batalha que Os Vingadores tiveram com Loki e seus alienígenas (isso ainda do primeiro filme dOs Vingadores), no meio dos entulhos ainda existem segredos de outro mundo, na qual o vilão se apodera e transforma em armas, o Abutre está preparado para tocar o terror, o desenvolver da sua história acontece no decorrer do filme, ainda que seus motivos como vilão, sejam pouco plausíveis.
O que já parecia esgotado, ganha uma nova roupagem – ainda que o esquema de filme de super-heróis seja o mesmo – o grande trunfo do filme e não destacar em si o Homem-Aranha e sim a figura de Peter Parker, o ambiente escolar está menos caricato do que nos filmes anteriores, Tom Holland com todo seu carisma é o Parker perfeito – fora o fato de realmente acreditarmos que ele é um garoto – o seu melhor amigo e companheiro é uma figura carismática e até a figura que propaga o bulling ficou interessante, uma figura que ninguém da bola.
O novo cenário, os novos atores, o dar uma nova cara, parece ter saído muito melhor que encomenda, não temos aquela introdução chata de como ele se transforma em aranha, abrindo novos caminhos para os possíveis novos filmes da franquia, com vilões novos, o resultado final é satisfatório, tem o necessário de ação, comédia e drama do colegial, arrisco a dizer que esse é o melhor filme do cabeça de teia, de todos.
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