"Jurassic World" é o quarto filme da série inaugurada em 1993. De lá para cá passou-se mais de 20 anos.
O primeiro foi uma revolução cinematográfica com seus efeitos de computação gráfica: pela primeira vez no cinema os dinossauros ganharam movimento real, cor e, porque não dizer, vida. O filme foi recorde de bilheteria e mais um sucesso na carreira de Steven Spielberg.
O segundo, "O Mundo Perdido: Jurassic Park", de 1997, também dirigido por Spielberg, não fez o sucesso de bilheteria que se esperava e é até hoje um dos piores filmes da carreira do diretor.
O problema maior desse quarto filme é aquela coisa modorrenta típica dos filmes que têm a mão de Steven Spielberg — dessa vez, produtor. Seus filmes sempre ressaltam o poder da família e da união sentimental; personagens que disso não compartilham viram comida de dinossauro ou morrem de outra forma. Os vilões são caricatos; um deles, típico mau-caráter, chega a receber um soco do herói e não faz nada. É estranho alguém mau-caráter não se defender ou vingar.
Se o filme até começa bonzinho, chega ao cúmulo de transferir laços de amizade e companheirismo para os dinossauros. A partir daí já não tem o que o salve.
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