O amor, o sexo, a vida - são esses os três pontos do filme de Gaspar Noé, um dos diretores mais controversos do século XXI - diretor de filmes polêmicos - quem assistiu Irreversível, sabe do que estou falando - aqui conta uma história de amor muito simples, só que cheia de polêmicas envolvidas, principalmente por conta das cenas de sexo, que são reais - a primeira cena, logo na abertura é uma delas, com penetração real - todas elas cobertas com uma linda fotografia para não só parecer artísticas e sim para ser cenas de arte.
O filme conta a história de Murphy (será que não tinha ninguém fisicamente mais atraente para a personagem, não que ele seja feio, mas...) um garoto americano em Paris com a mulher e a filha, extremamente de ressaca por causa do ano novo, Murphy recebe um telefonema da mãe de Electra, sua ex-namorada, perguntando se ele a viu, já que a mãe não sabe de seu paradeiro há dois meses. Murphy, porém, não vê Electra há dois anos, e o telefonema traz memórias de seu passado quando namorou com ela e suas eróticas aventuras e outros inúmeros fantasmas do passado.
O diretor classificou seu filme como cinema de autor e não de pornô - ainda que tenha muitas cenas de ereção, penetração, oral e anal - o filme passou no Festival de Cannes, filmado de forma não linear e em 3D (eu infelizmente não assisti o filme na forma que ele foi filmado, mas seria muito interessante assistir aquele jato de porra jorrar diante da tela), o filme vai de acordo com as memórias do protagonista, é um filme que conta uma história de amor, cheia de sexo e muita perturbação por conta dos personagens, é convencional e ousado ao mesmo tempo, pode encantar alguns e colocar pra correr outros, prefiro que assistam e tirem suas próprias conclusões.
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