O assunto que a grande maioria das pessoas gosta de assistir, é relacionamento - seja ele hétero ou homossexual - o aproximar de duas pessoas sempre rende histórias maravilhosas, ou não. O filme Mario, de Marcel Gisler é um desses filmes que contam uma história de relacionamento e sonhos, ficar com a pessoa que ama ou seguir o sonho de uma carreira, porque como sabemos, em filme ou é um ou é outro, nunca podemos ter as duas coisas, só que em algumas industrias sabemos que isso é muito verdadeiro e o filme de Gisler retrata uma dessas industrias que não perdoam a opção de sexualidade, que é: a industria do futebol. Já se perguntaram porque não existe nenhum jogador de futebol que seja realmente, assumidamente, homossexual. Pois é!
O enrendo do filme é um tanto clichê, temos Mario um jogador com um futuro muito promissor, até que um novato entra na mesma equipe e o que acontece, uma desejo sexual surge entre eles e logo se torna paixão ou amor - como preferirem chamar - os problemas de sempre começam a surgir, os preconceitos e a industria não perdoam.
Os atores talentosos até aguentam o filme o quanto podem, só que é aquele coisa, já vimos essa história tantas outras vezes, que sabemos de cor e salteado tudo o que vai acontecer, os jogadores homofóbicos, o pai que não aceita seu filho, a mãe que aceita o filho do jeito que ele é, o amor que só pode fluorescer se for escondido e a divisão da mente de uma pessoa, seguir o sonho ou ficar com o homem que ama. O filme não me agradou muito, justamente porque é um filme repetido, já sabia tudo o que iria acontecer, o desenvolvimento é bacana, só que a falta de um elemento surpresa faz o que o filme seja esquecível, vale pra quem ainda não está saturado da mesma historinha de sempre, ou pra quem adora a sensualidade e sexualidade que um casal masculino exala.
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