John Cusak nunca foi reconhecido como componente do primeiro escalão de atores, mas muitos de seus filmes se revelam acima da média. Provavelmente seja por conta de que a maioria das produções nas quais atuou não atraíram tanto a atenção da grande mídia, mas ele conseguiu até então manter uma carreira regular. Pessoalmente, destaco em sua filmografia: Meia-noite no Jardim do Bem e do Mal; Con Air; O Júri; 1408; O Contrato e Além da Linha Vermelha.
Matin Blank (John Cusack) é um assassino profissional que trabalha por encomenda. Após falhar em dois contratos, é praticamente obrigado a aceitar uma missão em Grosse Point, sua cidade natal. Voltar a ver sua família e amigos que abandonou já seria difícil, ainda mais justamente na época da reunião de 10 anos da turma do colégio, mas ao mesmo tempo percebe que deseja reencontrar sua antiga namorada e talvez dar uma nova chance a um estilo de vida normal. Em meio às confusões em seus contatos com os moradores da cidade, Blank tem de lidar com um profissional rival, Grocer (Dan Aykroyd), agentes do FBI que esperam a melhor oportunidade para prendê-lo, e ainda uma espécie de terrorista internacional louco. Ao mesmo tempo Blank se torna mira e alvo.
Em resumo, o filme é regular. Matador em Conflito é predominantemente uma comédia e portanto não se importa muito na veracidade das situações, onde algumas são bem criativas (escorrer veneno através de um barbante até a boca da vítima enquanto dorme) e outras absurdamente caricatas (ter um escritório com secretaria para fechar os “contratos” e o tiroteio na loja de convêniencias). O envolvimento romântico entre Blank e Debi é retratado de forma exageradamente superficial, como deixa claro a reação dela após 10 anos de desaparecimento do amado. As cenas de ação são bem preparadas, porém na execussão também caem em um certo amadorismo, a não ser na ótima luta final entre o terrorista e o matador, que é quando o espectador têm um contato mais real com a profissão de assassino. Parece que a direção ficou entre o exagero de um filme estilo David Zucker (Corra que a polícia bem aí; Apertem os cintos.., O Piloto sumiu!) e a estranha seriedade hilária de Ruben Fleischer (Zumbilândia; 30 minutos ou menos).
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário