(House of Wax, EUA, 1953)
Diretor: André De Toth. Elenco: Vincent Price (Henry Jarrod), Frank Lovejoy (Tenente Tom Brennan) Phyllis Kirk (Sue Allen), Carolyn Jones (Cathy Gray), Paul Picerni (Scott Andrews), Roy Roberts (Mattheu Burke), Angela Clarke (Sra. Andrews), Paul Cavanagh (Sidney Wallace), Dabbs Greer (Sargento Jim Shane), Charles Buchinsky (Igor), Nedrick Young (Leon).
Um escultor de estátuas de cera, sócio de um museu que não dá lucro, é apaixonado por suas obras. Quando seu sócio começa a incendiar o local para receber o dinheiro do seguro o escultor tenta detê-lo, começando uma briga. O incêndio seguido de uma explosão destrói tudo. O incendiário foge e o escultor é dado como morto. Algum tempo depois o sócio recebe o dinheiro do seguro, mas é morto por uma pessoa com o rosto deformado. Em seguida, seu corpo desaparece. O escultor ressurge dizendo ter escapado com vida do incêndio e inaugura um luxuoso museu com imagens em cera de assassinos, torturadores e suicidas, capazes de chocar e aterrorizar os observadores. Pessoas começam a morrer e ter o corpo desaparecido do necrotério. A polícia passa a suspeitar que os personagens do museu são cadáveres cobertos de cera.
Lançado no Brasil como “Museu de Cera”, trata-se de uma refilmagem de “Mystery of the Wax Museum” (1933), conhecido, aqui, como “Os Crimes do Museu”, dirigido por Michael Curtiz, e teve uma segunda refilmagem em 2005, como “A Casa de Cera”. Este remake de 1953, tem a mesma história do original, porém com um roteiro um pouco modificado e cenas de terror mais explícitas. O filme fez muito sucesso na época de seu lançamento nos cinemas porque foi produzido em Terceira Dimensão, no sistema NaturalVision. Devido a isso, percebe-se sempre alguma coisa vindo na direção da tela, como, por exemplo, a bolinha da raquete de um artista de rua, na calçada de entrada do museu, brincando com as pessoas. Este foi o primeiro filme considerado “de terror” de Vincent Price. Depois deste vieram muitos, algumas vezes, mais de um por ano, dos quais podem ser citados: “House of Usher” (1960), “The Pit and the Pendulum” (1961), “Tales of Terror” (1962), “O Corvo” (1963), “The Masque of the Red Death” (1964), “O Túmulo Sinistro” (1964), todos dirigidos pelo rei dos filmes “B”, Roger Corman. Sob a direção de outros cineastas, destacam-se: “The Fly” (1958), de Kurt Neumann, “House on Haunted Hill” (1959), de William Castle, “Farsa Trágica” (1963), de Jacques Tourneur, “The Last Man on Earth” (1964), de Ubaldo Ragona, “O Abominável Dr. Phibes” (1971), de Robert Fuest, “Theatre of Blood” (1973), de Douglas Hickox. Curiosidades: 1 – O ator Charles Bronson, em início de carreira, fazendo o surdo-mudo Igor, aparece nos créditos usando seu sobrenome de batismo: Buchinsky. 2 – A atriz Phyllis Kirk tinha beleza e talento, mas não fez uma longa carreira, abandonou o cinema depois de contracenar com Jerry Lewis no filme “O Banba do Regimento” (1957), de George Marshall. 3 – A atriz Carolyn Jones, que faz a personagem Cathy Gray, cujo corpo foi usado para criar a imagem de cera de Joana d’Arc, atuou depois em “Invasion of the Body Snatchers” (1956), de Don Siegel, “Last Train From Gun Hill” (1959), de John Sturges, e na série de TV “A Família Adams”, no papel de Mortícia. 4 – Por ser cego de um olho, o diretor André De Toth nunca pode conhecer o efeito tridimensional .
A edição nacional em DVD traz o filme na versão 2D, com imagem fullscreen (original da época), com áudio Dolby Digital 2.0 (em inglês). Inclui cenas da pré-estréia (sem legendas) e trailer. 88 minutos. Warner Home Enterteinment. Do outro lado do disco vem a versão original do filme, rodada em 1933.
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