Eu não li o livro. Em geral os livros são melhores do que os filmes baseados neles.
Entendo que as cenas de sexo e uso de drogas estão relacionadas à época onde a estória é contata, mas a impressão que passa é que isso era tudo. Não tem nenhuma ideologia abordada, nenhuma grande reflexão é apenas o velha ideia de que curtir a vida intensamente é fazer muito sexo e usar drogas.
È mais ou menos igual quando você assiste o filme nacional - Cazuza - e fica com a impressão de que ele era um cara que usava drogas e transava o tempo todo. É superficial.
A cena onde eles dançam jazz é vibrante e contagiante, é a que eu mais gostei no filme.
Legal também a forma que é retratada a personalidade de Moriarty, ela é construída ao longo do filme. É o cara egoísta, que passa por cima de tudo e todos em busca do seu bem estar, o tipo que não se apega a ninguém, que usa as pessoas. A construção do caráter deste personagem ao longo das cenas é bem bacana.
A cena de sexo homossexual com o personagem Dean, não precisava ser explicita. Existem maneiras menos óbvias de fazer o público entender que houve sexo entre os dois. Achei apelativo.
A procura do Dean pelo pai, uma tremenda bobagem, fica quase sem pé nem cabeça, uma vez que ele não acha o pai e simplesmente para de falar no assunto, pareceu mais um pretexto pra sair por aí bebendo e conhecendo novos lugares.
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