Mais que merecido, o OSCAR, para o filme em si, bem como para o ator principal, JEAN DUJARDIN, perfeito como GEORGE VALENTIM, convence, pois sem proferir uma só frase, convence, transmite. BÉRENICE BÉJO, como a PEPPY, está muito a vontade e também é convicente, e o apice de sua atuação, são nos momentos de dança, lembrando filmes famosos em que o mesmo estilo de dança foi usado. JOHN GOODMAN, como o produtor de filmes ZIMME, está perfeito, não abusa de gestos extravagantes, muito bem contido, também convence e JAMES CROMWELL, como CLIFTON, perfeito, dá dignidade ao papel.
Uma história até que banal, porém, muito bem dirigida e contada por MICHEL HAZANAVICIUS, que revelou-se um diretor de muita sensibilidade. Agora, genial mesmo é o cãozinho JACK TERRIER, que provoca uma cena inesquecivel, imorredoura e uma das mais emocionantes do cinema em todos os tempos. Quando GABRIEL, num ato de desespero, pega um estojo com uma arma, afim de suicidar-se, o cãozinho, tenta impedir, numa cena, magistral. Para culminar, ainda com a arma na mão GABRIEL sem querer acaba disparando, e o cãozinho tirando a dramaticidade, para a distração simula ter sido atingido. GENIAL. Já assisti filmes em que vários animais, proporcionam cenas emocionantes e belas, porém, como esse, está para existir. RIN TIN TIN, pagaria mico, perto desse pequeno animal. Também de muito bom gosto e porque não dizer de primeira linha, a FOTOGRAFIA. Realmente a transição do cinema MUDO, para o SONORO foi algo, que abalou a industria e seus atores e atrizes, que o diga CHARLIE CHAPLIN, e prestando esta homenagem ao cinema MUDO, MICHEL HAZANAVICIUS, foi muito feliz e acabou recebendo reconhecimento da industria cinematografica, com merecimento. Filme recomendável, aos amantes da bela arte e do verdadeiro cinema.
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