Psicopatas sempre são figuras bem vindas no mundo do cinema. São mais assustadores que monstros ou demônios porque existem de verdade e estão entre nós muito bem disfarçados. Li certa vez que os locais onde mais são encontrados é na política, no ramo do direito (advogados, juízes, promotores) e na polícia. Ou seja, buscam prestígio e poder.
O assassino em mim é um filme de época (década de 50 ). Traz o xerife de um pequena cidade do Texas que possui uma certa inclinação para a violência, em especial contra as mulheres. Lou Ford (Cassey Affleck) se vê envolvido com uma pequena trama na qual participam os poderosos da cidade, e resolve se vingar por conta de um acontecimento do passado revelado apenas agora.
Em resumo, o filme é bom. Através de narrativa em primeira pessoa, acompanhamos na maior parte do tempo o xerife nas suas ocupações no dia a dia e em seus pensamentos. A trama que ocorre no filme é simples, mesmo assim eficiente em estimular a libertação do lado negro de Lou. A violência é em verdade o grande impacto do filme. Tire as crianças e mulheres da sala porque, quando ocorre, explode na tela de forma crua. Mas dessa vez não temos um psicopata com uma inteligência acima da média, mas alguém desleixado e confiante demais na própria reputação e poder. A polícia local se mostra além de suscetível à corrupção, despreparada, e resta ao promotor Howard Hendricks (Simon Baker) a tarefa de desmascarar o assassino.
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