(The Sea Hawk, EUA, 1940).
Direção: Michael Curtiz. Elenco: Errol Flynn (Geoffrey Thorpe), Brenda Marshall (Maria), Claude Rains (Don José), Flora Robson (Rainha Elizabeth), Donald Crisp (Sir John), Alan Hale (Carl Pitt), Gilbert Roland (Capitão Lopez), Henry Daniell (Lord Wolfingham), Una O’Connor (Senhorita Latham), James Stephenson (Abbott), William Lundigan (Danny Logan).
O pirata Geoffrey Thorpe, com seu navio, decide atacar e saquear, para a coroa britânica, navios espanhóis carregados de ouro da América. Em um desses ataques, ele conhece a bela jovem Maria, por quem se apaixona. Ao ser capturado pelos espanhóis, ele descobre um plano para atacar a Inglaterra.
Indicado ao Oscar de Melhor Direção de Arte, Efeitos Especiais, Som e Trilha Musical, baseado no romance “Beggars of the Sea” (Mendigos do Mar), do escritor ítalo-americano Rafael Sabatini, o filme é considerado, por muitos, o maior “capa e espada” de todos os tempos. O título do filme, nos cinemas brasileiros, foi “O Gavião do Mar”, mas deveria ter sido “O Falcão do Mar”, pois a palavra “hawk” em inglês, quer dizer falcão. Gavião, seria “sparrow-hawke”. “The Sea Hawk” é o nome do navio, mas ficou conhecido, popularmente (e mundialmente), como sendo um apelido do personagem. O ator Errol Flynn (20/6/1909-14/10/59), nascido na Austrália e naturalizado norte-americano, morreu aos 50 anos de ataque cardíaco e problemas com alcoolismo. Ele deve ser visto no ótimo “As Aventuras de Robin Hood” (1938), também sob a direção de Michael Curtiz. O diretor realizou com Errol Flynn em torno de nove filmes, destacando-se, entre eles, outros dois grandes sucessos: “Capitão Blood” (1935) e “Carga da Brigada Ligeira” (1936). No epílogo de “The Sea Hawk” há um discurso da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, dirigido a seus marinheiros: “...torna-se obrigação solene de todos os homens livres, afirmar que a Terra não pertence a um só homem, mas a todos os homens”. Considerando-se o ano de 1940, em que o filme foi produzido, a fala se aplica ao Reino Unido da época, diante da Segunda Guerra Mundial e das intenções de Hitler de dominar o mundo. Um momento muito emocionante, ainda hoje, quando lembramos da situação em que vivia o mundo naquele tempo. O filme tem seqüências de ação tão boas quanto as do filme “As Aventuras de Robin Hood”, descontando-se a beleza do sistema technicolor daquele. Este tem um preto-e-branco respeitável e uma bem-vinda seqüência na cor sépia durante o ataque na floresta. Este foi o melhor trabalho da atriz Brenda Marshall, que faz o papel de Maria. O ator mexicano Gilbert Roland, sempre um coadjuvante, aparece em uma pequena participação no papel do Capitão Lopez.
A edição nacional em DVD, pela Silver Screen Collection, traz o filme em preto-e-branco/sépia e formato fullscreen (originais da época), com áudio 2.0 (em inglês). Inclui biografias, filmografias e galeria de pôsteres. 92 minutos.
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