Assisti a esse filme em uma das noites de domingo, esperando passar o tempo. Já havia lido sobre ele e com o peso da direção de Ingmar Bergman e com a participação de David Carradine (o eterno Kung-Fu), com certeza esperada um bom filme.
E ele o é... mas também é um soco no estômago! Mostrando uma Berlim a beira do caos revolucionista de Hitler(1923), o filme mostra a história de Abel Rosenberg ( David Carradine) um trapezista alcoólatra que vem para Berlim e descobre que seu irmão cometeu suicídio.
Com uma fotografia primorosa e uma ambientação perfeita da época, o filme é denso e cru, mostrando as angústias, medos, perseguições e traumas do homem comum, oprimido por algo maior do que possa imaginar.
O filme é um pouco lento, mas possui um final chocante, que fica martelando a cabeça muito tempo após o término dos créditos finais.
Com uma crítica a falta de limites que o homem aplica ao próprio homem, ele contribui ainda com uma antecipação visionária a algo que nossa sociedade busca hoje em dia: a própria exposição.
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