Qualquer elogio fica pequeno para esta obra-prima.
Nos anos 60, a Paramount contratou o escritor Mario Puzo para escrever um roteiro, ele então optou por escrever sobre uma família de mafiosos. Achando que não obteriam sucesso em um filme sobre a Máfia naquela época, resolveram não filmar o roteiro. Então Puzo o publicou em forma de livro. O resultado? O maior best seller do gênero. A Paramount, então, se interessou em publicar um filme baseado no livro.
Foi então que Francis Ford Coppola, o até então desconhecido diretor, assumiu a responsabilidade de fazer com que o filme superasse o sucesso do livro.
Pois bem, com o roteiro adaptado que ganhou o Oscar de 1973, Coppola fez muito bem na escolha dos seus atores, acreditem, mas Marlon Brando e Al Pacino não seriam aceitos para os respectivos papéis de Don Vito Corleone e Michael Corleone, somente após realizarem testes por conta própria foram finalmente aceitos. E falar da atuação de ambos é chover no molhado, principalmente a de Marlon Brando, que tinha reputação de ator irresponsável e demasiadamente polêmico. Uma reviravolta com a conquista do Oscar de Melhor Ator. Al Pacino, James Caan e Robert Duvall foram indicados ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e, curiosamente, nenhum dos três ganhou. Mas isto serve para demonstrar o poder deste elenco, que foram um atrativo a mais no longa.
"O Poderoso Chefão" deixa marcas na história até hoje, cenas como a do cavalo e a do pedágio, além do modo de agir de Vito Corleone e Michael Corleone inspiram até hoje mafiosos do cinema e da televisão. Na série de televisão "Eu, a patroa e as crianças", este filme já foi denominado como o preferido do personagem principal da série de comédia, Michael Kyle. Além disso, sempre que citado, é muito exaltado em todos os ramos. É difícil encontrar alguém que não tenha gostado desta obra-prima que marcou a História da Sétima Arte.
E não para por aí, o longa também conquistou cinco prêmios no Globo de Ouro 1973: Melhor filme - drama, Melhor Diretor, Melhor ator - drama(Marlon Brando), Melhor trilha sonora e melhor roteiro adapatado. Além de indicações a Melhor ator - drama (Al Pacino) e Melhor ator coadjuvante (James Caan).
No começo do filme, os primeiros 25 minutos, que se passam no casamento de Constanzia "Connie" Corleone, Copolla já dá sinais de sua genial direção e tudo isto é apenas preliminar do filmaço que se está a assistir. Como um siciliano não pode recusar favores no dia do casamento de sua filha, Don Vito Corleone é cercado de velhos conhecidos e amigos, que lhe pedem ajuda em várias coisas.
Mas o que dá início ao desenrolar eletrizante da trama é a proposta de Virgil Sollozzo para entraram no negócio do narcotráfico, a não aceitação de Vito Corleone faz começar depois uma guerra entre as famílias. Vale a pena ver.
Quaisquer erros que possam ter sido assinalados em outros comentários ficam pequenos, impossíveis de serem percebidos perante a grandeza e a representação deste longa para não só o cinema, mas toda a cultura mundial.
Só para constar, Coppola e Puzo, com o estrondoso sucesso do recurso audiovisual, superaram o êxito do livro e também todas as expectativas. Não á toa é considerado o segundo melhor filme de todos os tempos pela AFI e o melhor pela Revista Empire.
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