A maior prova de que o rock'n'roll não morreu.
O filme começa com uma crítica, algo que vai direto no coração do fã de rock'n'roll que existe em todos nós:
Em 1966, a BBC tocava somente 2 horas de rock por semana.
Ao mencionar isso, certamente lembramos de situações que vivemos aqui, em nosso Brasil brasileiro, a falta de rádios de rock'n'roll, e quão bom seria uma rádio que tocasse 24 horas de rock por dia. 7 dias por semana.
A introdução dos personagens já deixa bem clara a posição deles e suas personalidades, grandiosamente atuadas por todos, sem exceção. A impressão que nos dá é que cada ator leu o script, incorporou o que leu, e teve vontade, MUITA vontade de participar do filme.
A trama é bem encaixada em todo o contexto do filme, e não impede que a história da rádio seja contada ao mesmo tempo. Há uma harmonia entre todos os pequenos problemas que acontecem durante o filme e ao mesmo tempo, muitas, muitas risadas.
Na primeira hora de Os Piratas do Rock, parece que você está na realidade vendo uma série, pois você conhece cada um dos personagens muito bem, e de certa forma vê um pouco de você em cada um deles.
A história do rock'n'roll é desenrolada a partir da cadeia de músicas tocada ao longo do filme, filmado em algumas partes no mesmo ritmo das mesmas, e em vários momentos a música é o centro, mostrando o sentimento dos personagens ou até mesmo suas características.
Impossível ao terminar de ver o filme não sentir uma nostalgia de uma época que você (ou pelo menos eu) não viveu. Mas são filmes como "Os Piratas do Rock" que são a prova viva de que o rock'n'roll não morreu.
E nunca morrerá.
Pois seu espírito sempre viverá dentro de cada um de nós.
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