Sindicato de ladrões traz às telas um tema que, por mais que o tempo passe, ainda persiste: a questão da máfia sindical. Tendo por base a perseguição à oposição, intimidação e até morte, os direitos de muitos são guiados por um seleto grupo, que não mede esforços (nem vidas) para que seus objetivos sejam alcançados.
A atuação de Marlon Brando, mostrando o conflito que há entre apoiar aqueles que querem a mudança tornando-se assim um “delator” na imagem de seus antigos “amigos” ou ficar ao lado de seu irmão, braço direito do gângster que controla a máfia sindical, tendo tudo que quer sem muitos esforços é espetacular.
O filme faz com que passe a aflição dos personagens, que não tem mais esperanças de mudança e ficam acomodados a essa situação. Outro ponto interessante é assistir o Padre Barry tornar-se além de um líder religioso um líder político, envolvido em conscientizar os trabalhadores.
Acredito que o roteiro é um dos melhores já criados: além de servir para qualquer época em que o filme for rodado tem atuações brilhantes com personagens interessantíssimos.
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