Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança
Assisti Star Wars – Episódio IV pela primeira vez aos oito anos, lembro pouca coisa sobre a história e o filme como um todo, mas lembro de ter ficado absolutamente entediado e morrendo de sono (acabei assistindo ao filme em duas partes, tirei uma soneca entre elas). Em consequência disso jamais me interessei em assistir as sequências da cine-série e assim, Star Wars acabou caindo no esquecimento para mim. Porém, recentemente joguei um jogo ótimo inspirada na trilogia original da saga (em lego) e aquela sensação de “eu já devia ter revisto” apareceu, afinal eu sou um cinéfilo e Nerd e não ter visto a série é uma vergonha imensa. Então tomei vergonha na cara e resolvi voltar para aquele sistema galático e tentar me divertir mais do que da outra vez.
Após as famosas letras desaparecendo no espaço ao som da clássica música tema, acompanhamos um ataque comandado pelo império intergaláctico á nave onde está a princesa Leia, uma das líderes da aliança rebelde. Antes de ser capturada a princesa coloca informações precisas e importantíssimas no andróide R2D2, que junto com seu parceiro robô C3PO, consegue escapar e acabam caindo no planeta Tatooine, onde são capturados por revendedores, e logo mais acabam sendo comprados por Owen Lars. O sobrinho do comprados, Luke Skywalker encontra uma mensagem de Leia para Obi-Wan Kenobi, e assim tem início uma aventura espetacular e inesquecível, que acaba envolvendo o enrolado Han Solo e seu companheiro de aventuras (leia-se: desventuras) Chewbacca. Juntos eles têm a missão de levar as informações sobre a mortal Estrela da Morte aos líderes rebeldes e tentar destruir o império de Darth Vader.
Star Wars é acima de tudo uma marca: Os incontáveis fãs que conquistou ao redor do planeta não foi á toa, o universo do filme é incrível e é bem explorado pelo roteiro que consegue criar uma história emocionante e envolvente e ainda dar um ritmo ágil á narrativa, entregando sequências de ação de tirar o fôlego (toda a trajetória dos três protagonistas dentro da Estrela da Morte, no início do terceiro ato, é soberba). Ainda é bom ver a qualidade de seus personagens, que são tridimensionais e cada um tem seu momento de destaque em tela (principalmente seu protagonista, que aos poucos, vai ficando mais interessante do que parecia ser no início).
Dirigido e escrito por George Lucas, Uma Nova Esperança apresenta efeitos visuais que mesmo datados (a luta de sabres de luz entre Darth Vader e Kenobi perde um pouco sua força por causa dos efeitos especiais pouco convincentes), por outro lado as maquetes (obviamente visíveis) de Lucas são complexas e muito bem utilizadas, além disso as batalhas espaciais, ou seres de computação gráfica, os robôs de lata, tudo isso continua muito eficiente. E por mais incrível que pareça o script consegue construir um universo fantástico e verossímil ao mesmo tempo, tendo suas próprias regras estabelecidas logo no letreiro inicial e são mais aprofundadas no decorrer da trama. Os caminhos criativos tomados por George Lucas são bem feitos e não são confusos em momento algum (na minha cabeça, essa era a parte mais confusa da filme): Jedis? Estrela da Morte? Aliança Rebelde? Sabres de Luz? Tudo isso é costurado com paciência e cuidado.
Criando um universo que merece ser mais explorado, e com uma trilha sonora épica e reconhecida á metros de distância pelos fãs Star Wars – Episódio IV não recebeu o título de Clássico de graça, ele fez por merecer. Após acabar de ver Uma Nova Esperança tenho dois pensamentos na minha mente: Preciso ver HOJE O Império Contra-Ataca e “Obrigado, Lego Star Wars”.
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