STAR WARS – O DESPERTAR DA FORÇA X MAD MAX – A ESTRADA DA FÚRIA
Decidi, após ter assistido esses dois bons filmes, trazer algumas informações referentes aos mesmos. Informações que situem o tamanho alcançado por tais filmes em relação ao mercado mundial, para que possamos vislumbrar como somos alienados em relação quando a matéria é cinema, pois sempre privilegiamos filmes estrangeiros e desprezamos o que se produz aqui em nosso país.
Começando por “Star Wars”, teve em sua produção um orçamento de Duzentos milhões de dólares, parece muito, não é mesmo? Agora vejam o quanto arrecadou mundo afora: um bilhão e setecentos milhões de dólares, ficando atrás apenas de “Avatar” e de “Titanic” no ranking das maiores bilheterias de todos os tempos.
Vejamos como se saiu o “Mad Max”, em sua produção foram gastos cento e cinquenta milhões de dólares, quase o mesmo valor empregado em “Star Wars”, sua arrecadação foi de Trezentos e setenta e sete milhões de dólares, nem podemos utilizar como gráfico de comparação entre o faturamento dos dois filmes. Existem pontos que divergem numa comparação justa quanto a expectativa de lançamento entre os dois filmes. “Star Wars” existe toda uma legião de aficionados espalhados mundo afora, como se fosse uma religião, pessoas que assistem ao filme até dez vezes se for possível. “Mad Max” também é um clássico, mas fica estacionado no limbo das trilogias em demasia que não se suportam mais.
Analisando o filme “Star Wars” x “Mad Max” eu prefiro o último a quilômetros de distância, nem chega perto ou sente o cheiro de pneu sendo queimado no asfalto da preferência entre ambos. Mad Max é muito superior a Star Wars.
Mais de três décadas já se passaram desde que foi lançado o primeiro filme da franquia que viria a criar o conceito de “blockbuster” em locadoras. Hoje, uma continuação precisa de uma renovação e elas já são sentidas pelas ausências de Darth Vader, Luke Skywalker, R2-D2, C3PO e o mestre Yoda.
Uma grata observação deve ser feita a um dos protagonistas deste longa, a presença do ator John Boyega que transmite um carisma fenomenal através da telona, ele começa como Stormtrooper, mas desiste de ser logo no início do filme. Outra protagonista é Rey, que, mal comparando, assume os poderes de Luke. Da velha guarda somente Han Solo, Chewbacca e a Princesa Leia.
Quem assume as vezes de Darth Vader é Kylo Ren, filho de Han Solo com Leia que chega a utilizar trajes semelhantes aos do antigo vilão, aliás, imaginar este filme sem Vader nos causa um vazio imenso.
Vamos falar de roteiro. Fraco, muito “mais do mesmo”, sabe aquele roteiro em que os roteiristas preferem não arriscar por causa do tamanho do projeto ali concebido. Não apresenta nenhuma informação nova, nenhum momento de emoção, criatividade, apreensão, aflição, momentos em que o fã fique agarrado na cadeira sem saber o que irá acontecer. J.J. Abrams junto aos dois outros roteiristas, simplesmente, se valeram da mesma receita utilizada nos filmes anteriores – Disputas espaciais entre naves inimigas. Aprisionamento de um protagonista e o futuro resgate do mesmo. As lutas com os sabres de luz e, uma morte anunciada, desta vez de Han Solo provocada pelo próprio filho, que, foi colocado ali somente para fazer marketing para o filme, pois sua atuação é patética, recheada de piadinhas sem graça e desconectadas. Não acrescenta em nada para a ação, aventura pedida no filme..
Por último, a luta entre os protagonistas, Kylo Ren, Rey e Finn. Finn leva a pior sobrando para Rey a tarefa de acabar com Kylo Ren, e é isso que ela faz.
Enfim, esse “Star Wars” me cativou, gostei de assisti-lo, me diverti. Uma coisa que me chamou a atenção foi o não exagero das produções gráficas, preferindo uma focalização ao redor dos personagens e do ambiente em que estão inseridos.
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