É um daqueles filmes pra se assistir, assistir, assistir e assistir de novo. Vibrante!
O filme de estréia de Tom Hanks na direção, é sobre uma banda amadora de rock que conquista a fama do dia pra noite ao participar de um concurso de calouros na cidade local. Tudo por causa de Guy Patterson, um jovem atendente de uma loja de eletrodomésticos da família, que substitui o baterista machucado. Ao tocar a música That Thing You Do! em ritmo acelerado no concurso, ninguém esperava que a música faria tanto sucesso e a banda cai no gosto do povo e iniciam uma série de apresentações em bares e restaurantes até serem contratadas pela poderosa gravadora Play Tone, e a partir daí começa a corrida para estarem nos primeiros lugares nas paradas de sucesso.
Tom Hanks além de dirigir, escreve e co-estrela esta inspirada comédia que retrata o sucesso da noite pro dia de uma banda de rock em plenos dias de glória do rock-in-roll. Tom Hanks criou um clássico que levou e ainda levará muita gente a se emocionar, torcer e cantar junto com a banda. Prepare-se para enjoar de tanto ouvir a canção indicada ao Oscar That Thing You do! A trilha sonora do filme é praticamente essa música. Não que seja ruim, mas que pode incomodar muita gente. O diferencial é que a música é cantada e tocada de tudo quanto é jeito: Rápida, devagar, com bateria, com guitarra, e até mesmo sem instrumento algum. O espectador começa sem ter ouvido a música uma vez sequer e termina sabendo cantar ele inteira.
Recheado de momentos agradáveis que fazem do filme aquela sessão da tarde gostosa, contagiante e descompromissada, e com momentos que serão difíceis de esquecer, como por exemplo, a cena onde a música é tocada nas Rádios pela primeira vez. É a melhor cena e o melhor momento do filme. A gente se tornou tão amigos deles que acabamos por comemorar junto com eles. Impossível não estampar um sorriso no rosto. A criação do vínculo entre os personagens e o espectador foi uma das melhores coisas que Tom Hanks conseguiu, afinal, sem isso não seria possível sentir toda a energia do filme. Nós torcemos por eles, cantamos junto com eles, ficamos felizes junto com eles, enfim.
Não posso esquecer das várias referências do rock usadas pelo diretor. The Beatles, Rollings Stone, cantores famosos da época como Diane Dane, principalmente nas cenas em que vemos o Ranking da Billboard das paradas de sucesso. Tom Hanks humanizou os personagens, fazendo deles pessoas comuns que possuem sonhos, famílias, interesses e não apenas um bando de jovens em busca da fama a qualquer custo. Existe personagem que apesar de amar a banda, fica entre ser famoso e a realização do sonho de servir às Forças Armadas, ou também personagem que apesar de ser famoso, é humilde o suficiente pra pedir um autógrafo de um ídolo. Rostos famosos hoje em dia é o que mais se vê no filme. Liv Tyler, Charlize Theron, Steve Zahn e Giovanni Ribisi, praticamente iniciaram sua carreira neste filme. The Wonders é simpático, contagiante e apesar de ser simples e não possuir nenhuma genialidade é um daqueles filmes pra se assistir várias e várias vezes.
http://cineindiscreto.wordpress.com/2011/04/20/the-wonders-o-sonho-nao-acabou-tom-hanks-1996/
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