Ultima parte da trilogia de Leone com Eastwood. Um verdadeiro espetáculo, divertido, ruidoso, movimentado, bonito e com um final antológico. Curiosamente, foi apartir desse que os americanos conheceram essa trilogia dos dólares de Leone, o que fez com que os outros filmes anteriores viessem em território americano e fizessem um grande sucesso. Por retratar o período da Guerra Civil Americana, se percebe que é o filme que mais se gastou no orçamento, e que acabou gerando inúmeras cenas antológicas, embalado com uma excelente fotografia em tons pastel.
O inicio do filme é antológico, onde se apresenta gradualmente o trio central da trama, que por um momento, o espectador se sente enganado e surpreso, pelo fato de Leone jogar personagens na tela, onde aparentemente eles serão os protagonistas, para então serem descartados e finalmente ser apresentados os (anti)heróis da trama. Dos três, Eli Wallach é que da o verdadeiro show em cena, ao criar o seu personagem (o feio) um ser ambicioso, mas que não há como não rir das situações que ele se mete, principalmente quando acaba se tornando um bobo da corte, perante a esperteza do personagem (o bom) de Eastwood. Lee Van Cleef (o mal) retorna para o universo de Leone, com um personagem que visualmente, não é muito diferente do que foi visto no filme anterior, mas suas motivações acabam ganhando um grande contraste, principalmente em sua genial primeira cena.
Como eu disse acima, o final reserva um duelo espetacular, fechando a trilogia com chave de ouro, e fazendo Leone adquirir novos projetos que ele faria no decorrer dos anos, como a sua trilogia pessoal sobre a America que se iniciou em Era uma vez no Oeste.
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