Na década de 80 três aventureiros se tornavam lendas no cinema. Três grandes aventureiros, três grandes atores e dois grandes diretores. Em 1984 Steven Spielberg lançava Indiana Jones e o templo da Perdição estrelado por Harrison Ford. No mesmo ano, Tudo por uma esmeralda, dirigido por Robert Zemeckis com Michael Douglas como o aventureiro Jack T. Colton. No ano seguinte, 1985, tivemos As Minas do Rei Salomão, trazendo Richard Chamberlein como Allan Quatermain. Os três personagens tinham características muito semelhantes, mas Spielberg e Harrison Ford de longe fizeram o melhor filme, porém os outros dois não fizeram feio.
Em Tudo por uma esmeralda, Jack T. Colton (Michael Douglas) ajuda a escritora Joan Wilder (Kathleen Turner) a encontrar a tal esmeralda do título no interior da floresta colombiana. Mas um chefe de polícia local e uma quadrilha de bandidos também querem a jóia. Resultado: tiroteios, perseguições, romance, pontes quebradas, reviravoltas e uma dose de humor. Diversão garantida, mas nada muito sério.
Em resumo, o filme é bom. A Colômbia deve ter ficado no mínimo incomodada com o filme, que retrata um país aparentemente sem governo, com policiais corruptos aos montes, traficantes dominando vilas, cidades e meios de transporte decadentes (exceto a capital, ao menos). O filme ainda ganhou uma continuação no ano seguinte, a Jóia do Nilo.
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