Emile Young estréia como vários outros diretores, de forma irregular e com algumas falhas.
Depois de dez anos sem um bom papel no cinema, Sarah Michelle Gellar mostra porque vinha fazendo filmes bobos como O Grito e Scooby-Doo, muito irregular e nada convincente.
David Thewlis que vive Dr. Blake é o que mais se destaca, ao contrário do personagem que lhe deu sucesso nos ultimos anos, Remus Lupin, da saga Harry Potter, Thewlis vive um homem mais sério e com uma visão depressiva da vida.
A personagem Claire, vivida por Erika Christensen foi muito pouco explorada, tendo duas ou três aparições na trama que a tornam praticamente desnecessária. Já Jonathan Tucker está muito bem, apesar de não ser um ator excepcional, consegue manter levar o personagem com maestria e personalidade.
A ótima Melissa Leo é outra pouco explorada, podendo dar mais a trama.
O filme começa mostrando o porque da depressão de Veronika, personagem de Gellar. A estreiante diretoria em uma tentativa frustada de colocar mensagens e um tom mais pesado, torna o primeiro ato cansativo, dando impressão de um alongamento maior do filme.
No segundo ato, esse já melhor explorado com a chegada com Veronika no hospício já se torna mais prazeroso, mas personagem como Claire (Erika Christensen) e Mari (Melissa Leo) passam quase desapercebidas pela curta duração do filme, que dá um espaço muito grande a depressão da personagem principal.
No terceiro ato o filme fica mais leve e tranquilo, mesmo assim tudo acontece muito rápido, dando uma impressão de um fim mais abarrotado e feito "nas coxas".
Emfim, um bom filme que torna-se um bom passatempo e que deixou a desejar por um começo cansativo e um final mal trabalhado.
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