Nesse filme há pontos fortes em relação as relações humanas. É algo muito original o sentimento dos personagens; há como se identificar com algum deles. Há o líder, o "engraçadinho", o pessimista, o optimista, o céptico, enfim, há uma grande variedade de personalidades.
Porém, achei um pouco forçadas muitas cenas; isso é normal em filmes que são baseados em fatos. A cena do Nando quase congelado, no começo do filme, por exemplo, me emitiu um pensamento de: "esse já era, morreu." Mas no final, ele e Tintin conseguem socorro para as vítimas. Apesar de não mostrar a parte que os dois conseguiram se comunicar com o grupo de resgate para irem salvar o grupo no avião.
Muitas cenas, no meu modo de ver, foram forçadas para parecer mais inacreditáveis; isso estraga. Um exemplo disso é na cena em que o agnóstico se negou a rezar o terço e, duma hora para outra, um som estranho, parecido com de uma avalanche, acontece e ele começa a rezar imediatamente. Pelo que eu percebi isso foi uma cena forçada e/ou de apelo religioso. O filme tem muitos apelos religiosos, chega a parecer um filme gospel em alguns momentos. Mostra o lado bom da religião quando Nando não desiste por pensar/saber que há uma divindade guiando-o. Esse ato de não desistir, após 70 dias de sofrimento, foi crucial para a vida dos outros sobreviventes e a dele também.
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