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Críticas

Cineplayers

Bobo e totalmente sem graça, esta comédia é absolutamente dispensável.

2,0

Definitivamente não se fazem mais comédias como antigamente. Sempre que comédias pastelão entram em cartaz renova uma esperança de que finalmente vai sair algo engraçado. Infelizmente também não foi dessa vez. Dois é Bom, Três é Demais não vale nem o ingresso. O máximo que consegue em matéria de humor é um discreto sorriso no canto da boca, meio sem graça, nada além.

Original? Nem pensar! Novas piadas? De jeito nenhum! E o pior, o trailer novamente volta a revelar as cenas que, supostamente, seriam as engraçadas. Michael Douglas, um dos astros de Hollywood, vencedor de dois prêmios Oscar também está em cena, mas sua atuação é tão boba que nem lembramos que estamos diante deste grande ator.

Carl Peterson (Matt Dillon) se casa com Molly (Kate Hudson). Depois de casados Carl descobre que seu melhor amigo Dupree (Owen Wilson) não tem onde morar e convida-o para ficar em sua casa até arrumar um emprego. A presença de Dupree na vida do casal chega a ser engraçada por um tempo. Chegamos inclusive a imaginar o que faríamos se uma pessoa como Dupree se instalasse na nossa casa e seus hábitos passassem a incomodar cada vez mais. Num dado momento é até possível associar a figura de Dupree com uns amigos pessoais nossos e de como situações como a que eles estão passando já aconteceram conosco.

Entretanto a presença do “intruso” é tão ostensiva e tão chata que chega a incomodar. Teve uma hora em que já não agüentava mais ver o Dupree na minha frente e minha vontade era de ir embora do cinema, de tão insuportável que estava se tornando a sua presença na história.

Owen Wilson já é veterano nesse tipo de filme bobo e sem graça, na lista de seus filmes estão por exemplo “Penetras Bons de Bico” e “O Pentelho”, dois outros filmes chatíssimos. Exceto por sua atuação em “Os Excêntricos Tenenbaums”, nenhuma outra atuação de sua filmografia é boa.

Este é aquele tipo de filme industrial. É feito rapidamente, com baixos custos. Aliás, nem tão baixos assim: 54 milhões de dólares. Exceto pela linda Kate Hudson, nada mais vale a pena assistir neste filme. Aliás, nem escrever sobre ele valeu a pena.

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