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Críticas

Cineplayers

Fique longe mesmo que curta este gênero de filmes, pois o máximo que conseguirá por aqui são boas risadas.

0,5

Pense em algo ruim. Agora pense em algo muito ruim. Pois bem, abaixo disso encontra-se a mais nova produção de Rob Schimdt, Pânico na Floresta. O filme é uma espécie de tentativa de reciclagem do gênero pela milésima vez. Claro que o diretor irá dizer que é uma homenagem aos filmes de horror “B” que por tanto marcaram os anos 80 e o início dos anos 90, mas a verdade é uma só: esta é uma das piores produções que você provavelmente encontrará pelo ano na sua frente.

Pânico na  Floresta é uma espécie de mistura de Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado com Sexta-Feira 13 e Pânico, tudo isso resultando numa obra que não chega aos pés de nenhuma das citadas e que consegue ser levada menos a sério ainda que produções como Todo Mundo em Pânico. Agora, se você levar em conta que o valor dessas quatro produções já não são muito altos em si, imagine esta pobre obra que mais parece um “aborto da natureza” (como diria meu pai)...

O filme conta a historia de Chris Finn (Desmond Harrington, de The Messenger: The Story of Joan of Arc), que está a caminho de uma cidade vizinha a sua para fazer uma entrevista e, conseqüentemente, arrumar um emprego. Entretanto, acaba por acontecer um derramamento de material químico na estrada em que o rapaz esta dirigindo e ele decide ir por um caminho que não aparece nos mapas, por uma estrada de terra que o levaria a desejada cidade. Durante o início de sua jornada pela floresta, Chris acaba batendo por acidente em um carro que estava parado no meio da “pista” e conhece um grupo de amigos que também se encontravam perdidos naquela parte da floresta. Começa então a “incrível jornada” dos sobreviventes pela pequena estrada de terra, que agora, aparentemente, se transformara num lugar maior e mais “aterrorizante” que a própria floresta de A Bruxa de Blair.

Infelizmente não há muita coisa de bom a ser comentado em Pânico na Floresta. É aquele tipo de filme que antes mesmo de começar você já sabe como irá acabar: já sabe que o casalzinho jovem vai morrer depois de fazer sexo e fumar um baseado, sabe que os amigos do “casal principal” infelizmente vão também falecer ao longo do caminho, e também sabe que, obviamente, o casalzinho principal não só se salva como também fica junto ao final do filme. Nem considerar isso um “spoiler” podemos, é a coisa mais típica e previsível que poderíamos imaginar para um filme como esses.

Como se não bastasse tudo isso, ainda temos o visual aterrorizante das criaturas nada originais que cercam e perseguem nossos “heróis”. Claro também não poderiam faltar aqueles diálogos tenebrosos que assombram as produções do gênero. E acredite, tudo aqui parece ser de um nível muito mais baixo que a linha que divide o ridículo do engraçado.

Bem, sem me estender mais (até porque o filme não tem absolutamente nenhum ponto positivo a seu favor), não recomendaria Pânico na Floresta à ninguém. Mesmo que seja um amante dos filmes do gênero, fique longe dessa medíocre produção. Você conseguirá, no máximo, dar algumas boas risadas com a precariedade da produção e rir (agora sim, muito) com os comentários do público a respeito da película durante e depois da sessão. Para completar tudo (“desgraça quando é boa vem em conjunto...”), a cena seqüencial ao final do filme – logo nos créditos – ainda nos deixa a clara intenção de que o diretor realmente fez um esboço para que houvesse uma possível continuação... Por favor, Rob Schimdt, alguém prenda este homem antes que ele faça maiores estragos. Do contrario, a exemplo de Olhos Famintos 2, logo teremos um Pânico na Floresta 2.

Comentários (1)

Rosana Botafogo | terça-feira, 20 de Novembro de 2012 - 09:48

Kkkkk... adorei o filme.... curto coisas estranhas....

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