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Críticas

Cineplayers

Um sucesso dos cinemas que vale a pena ser assistido. Momentos hilários e muita diversão marcam o filme.

7,0

Seguindo o estilo cômico do recente sucesso Entrando Numa Fria esta é a nova comédia sensação vinda de Hollywood. Um filme que está bem acima da média do que se vê nos dias de hoje para o gênero. Um filme com momentos intensos, vibrantes e outros hilariantes. O grupo formado por Owen Wilson, Vince Vaughn e Will Ferrell ataca novamente (desta vez Ben Stiller, outro pertencente à patotinha, ficou de fora), trazendo, como geralmente acontece, momentos de diversão intensa aos seus espectadores.

John e Jeremy são penetras profissionais. Dois malandros que aprenderam com o malandro supremo Chazz (Ferrell, em um papel pequeno mas hilário) a invadir casamentos na maior cara-de-pau e a serem queridos por todos, especialmente pelas mulheres. As coisas são maravilhosas até que eles resolvem invadir o último casamento da temporada, e acabam se metendo com o secretário do tesouro William (o sempre bom Christopher Walken, que parece ter voltado à toda para Hollywood, ainda que em papéis secundários) e suas filhas, por quem ambos se apaixonam. Claro que é desnecessário dizer que é aí que a confusão generalizada começa.

É onde o filme ganha ares da obra do filme citado no comecinho desta crítica. A dupla dinâmica terá que ter jogo de cintura para lidar com o sogrão (ou candidato a sogrão pelo menos). O diretor David Dobkin, que não tem lá uma grande carga de experiência (fez o ruinzinho Shanghai Knights) demonstra saber que o filme é na verdade um grande clichezão e joga isso em vários momentos na cara do espectador, ao reconhecer, partindo da boca de seus próprios personagens, que ele possui momentos piegas e clichês, principalmente quando tenta ser um romance.

Agora o que faz deste um grande sucesso é o talento da dupla principal. Ambos não são comediantes visuais, e dependem sempre muito da qualidade do roteiro e da ajuda dos coadjuvantes. Pois o filme possui grandes coadjuvantes (clichês todos eles, mas simpáticos e sempre divertidos), como o irmão esquisitão metido a pintor ou a vovó bocuda. A filha ninfomaníaca também proporciona momentos ótimos e sensuais, fazendo desta uma comédia que pode ser considerada mais adulta, embora esta já seja uma característica conhecida desses comendiantes.

Tecnicamente é um trabalho de primeira. A trilha sonora vibrante marca as principais cenas e ajuda a ratificar o bom ritmo do filme - em nenhum momento ele torna-se chato. Enfim, é um trabalho sem nenhum deslize aparente, reconhecidamente clichê, mas que utiliza essa característica muito bem a seu favor (ponto para o diretor) e com atores muito, mas muito carismáticos, pelos quais vale a pena investir seu tempo e dinheiro. Mais do que recomendado!

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