O detetive Teddy Daniels vai ao Shutter Island Ashecliffe Hospital, em Boston, onde funciona um estranho presídio para sociopatas, uma clínica psiquiátrica de segurança máxima. Ele investiga o desaparecimento da paciente Rachel Solando.
Aos poucos, Daniels descobre que a instituição utiliza métodos ilegais de tratamento e enfrenta resistência dos médicos em dar arquivos sobre o local. Pela sinopse não se percebe as principais características de originalidade de Ilha do medo.
Primeiramente, a trilha sonora do longa. Com acordes simples, um clima hitchcockiano paira no cinema. Um intenso suspense faz, muitas vezes, o espectador prender a respiração. Quem assiste se envolve tanto que se deixa levar pela história e se sente como Teddy.
Di Caprio, em sua quarta parceria com Scorsese, mostra-se mais uma vez excepcional. Ele conduz, até com mínimas expressões faciais, os sentimentos de sua personagem e dá credibilidade às ações desta. Não tem como não sentir as emoções do agente federal, interpretado por ele.
Acima de tudo, Martin Scorsese (Bons Companheiros, Os Infiltrados) prova a sua maestria e talento com este thriller psicológico de tirar o fôlego. A fotografia e a direção de arte são impecáveis, nos remetendo aos antigos filmes da era de ouro de Hollywood e provando mais uma vez a paixão do diretor por cinema.
Para completar, o elenco coadjuvante conta com excelentes atores como Max Von Sydow ( O Sétimo Selo), Mark Ruffalo ( Colateral), Ben Kingsley (Fatal), Jackie Earle Haley( Pecados Íntimos), Michelle Williams ( O segredo de Brokeback Moutain) e Emily Mortimer ( A Pantera Cor- de- Rosa
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