- Direção
- Fritz Lang
- Roteiro:
- Thea von Harbou, Fritz Lang
- Gênero:
- Policial, Suspense
- Origem:
- Alemanha
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 111 minutos
Lupas (40)
-
O pai dos thrillers policiais! Um enredo muito bem intencionado, especialmente quando se propõe a discutir a ética no submundo. Talvez não tenha envelhecido tão bem...
-
O crime não perdoa o delito que interfere nos negócios.
-
Peter Lorre interpretando um doido angustiado e Fritz Lang na direção é uma das melhores combinações que se pode imaginar. Apesar da fama, está um patamar abaixo dos melhores filmes do diretor, isso considerando somente os que eu vi até o momento.
-
Envelhecido com o tempo.
-
Difícil algo influenciado pelo expressionismo alemão não dar certo, nessa obra-prima específica de Lang, além da fotografia e sombras que definem um estilo de cinema, ainda contamos com um final mais complexo a se analisar.
-
Grande estudo psicológico e sem esquecer da vinheta que gruda em nossas mentes marcando o prelúdio e aproximação do mal.
-
O serial killer serve apenas como um "gatilho" para tratar dos efeitos da paranoia antissemita na população alemã, que culminou na ascensão do Partido Nacional-Socialista em 33. Na versão de Losey, o M representa o período macarthista.
-
Entre estudos de iluminação, profundidade e elipses, Lang faz de um dos primeiros filmes de serial killers um reflexo de um país em insegurança social frente à amaeça invisível, abuso de poder, vigilância e obsessão, encerrando em atemporalidades morais.
-
Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
-
Um exercício de agonia e melancolia, exposto das mais diversas formas cinematográficas. Fotografia obscura, som incômodo (ausente ou não), Lorre hipnótico e um estudo social da melhor espécie. Ambíguo e mordaz.
-
Através de uma montagem dupla inteligentíssima, o cineasta constrói a tese que policiais e bandidos são dois lados da mesma moeda. Os dois grupos investigam de maneiras diferentes, mas organizam essas investigações de forma idêntica e até se vestem igual.
-
O primeiro filme de Fritz Lang que assisti e definitivamente fiquei apreciado com seu suntuoso trabalho. A performance de Peter Lorre com o assobio é arrebatadora.
-
Envelhecido demais.
-
Tem o miolo (depois de apresentar os fatos até o clímax) chatíssimo, mas Lang cria técnicas inovadoras de se fazer cinema e um discurso ousado e poderoso para o protagonista, além de diversas críticas aos aparelhos de estado. O julgamento é esplêndido.
-
Polícia e criminosos "unidos" em uma caçada implacável que revolucionou o cinema. Às vezes, a justiça do povo é mais digna do que a da lei.
-
Representa bem o que é o expressionismo alemão. Ótimo.
-
De final bem insatisfatório devido a ser a obra-prima que é, com um contexto policial de tensão crescente exemplar, sem contar a narrativa que não contém uma trama central, já que todas as tramas são colaterais. Filmaço!
-
Ideias geniais, nem sempre concluídas! Quantos cigarros foram usados? Irônico é que o filme, sem dúvidas, está à frente de sua época, mas, quando o futuro finalmente chegou, Lang não conseguiu se destacar nele, assim como Chaplin, na comédia falada...
-
classico, O.P. fritz lang entra no cinema falado com um dos melhores suspenses já feitos, peter lorre e seu olhar aterrorizante entram para a galeria dos grandes vilões do cinema.
-
Funciona muitíssimo bem como thriller, e a cena final adiciona mais camadas de interpretação, remetendo à própria Alemanha derrotada na 1ª Guerra Mundial e ao Tratado de Versalhes. Além disso, é primoroso tecnicamente e antecipa o noir. Obra prima.