A prosa crua de Plínio Marcos verbalizada nos lábios de Falabella e Bomtempo deixa patente o talento de ambos. Mas é ela que carrega o papel mais difícil, e se pode dizer com máxima segurança que é sua maior atuação na carreira. Paco é o resultado de uma selva trágica, do afeto jamais recebido e da incapacidade de reconhecê-lo e aceitá-lo.
Por trás da sujeira, obscenidade e digressões, existe o mesmo sonho compartilhado por duas almas distintas, desesperados para viverem. A fotografia crua e a violência da performance de Débora Falabella são destaques onde sonhos encontram sua realidade.
Uma maravilhosa surpresa... muito bom, Deborah está uma canastrona de primeira, eita Paco inconveniente, não sei como Tonho a suportou por tanto tempo... ótimo final... hehehe... muito bom...
Estruturado de forma interessante,sem muitas informações mas todas primordiais,focando exclusivamente nos 2 personagens intensifica cada um e a relação entre eles.
Méritos por falar de pessoas,não de social,que é atingido indiretamente.Muito melhor.